Febre com os bebês reborn ganha contorno político

Uma montagem que coloca o rosto do presidente Lula no corpo de um boneco do tipo “reborn” — conhecidos por sua aparência hiper-realista de recém-nascidos — tem gerado polêmica nas redes sociais. Com a frase “quero sua aposentadoria, vovô e vovó”, a imagem ironiza e critica supostas intenções do governo em relação aos benefícios de aposentados. O termo “bebê rouborn”, trocadilho com “reborn”, mistura sátira política com acusações veladas de corrupção.

A montagem se espalhou com força entre perfis de oposição, que usam o meme para atacar o presidente e fortalecer narrativas críticas à sua gestão. A estética infantil dos bebês reborn, febre entre colecionadores e símbolo de afeto e cuidado, contrasta com o tom provocativo da peça, tornando o conteúdo ainda mais chamativo e compartilhável.

A sátira viral coincide com outro fato curioso: um projeto em discussão no Congresso propõe regulamentar a produção e comercialização dos bonecos reborn, prevendo até multas em casos de uso inadequado ou exploração emocional. A proposta mira situações como a venda de bonecos para pessoas em luto, o que pode causar confusão ou sofrimento psicológico.

A montagem reacende um debate antigo e cada vez mais atual nas redes sociais: até que ponto a sátira é apenas brincadeira, e quando passa a influenciar o discurso político?

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