Forças Armadas provocam mudanças no Rio de Janeiro

Depois de nove meses de intervenção federal no Rio de Janeiro das Forças Armadas, oito dos 12 tipos de roubos monitorados pelo Instituto de Segurança Pública fluminense tiveram diminuição em seus respectivos índices.

Os assaltos a caminhões, como reportou O Globo, era o crime mais visado para se diminuir.  Esse tipo de infração era o que impulsionava a escalada da violência no Rio, segundo os integrantes da intervenção.

Comparação os períodos de março a novembro de 2017 e 2018, os roubos de cargas tiveram uma queda de 19,58%.

Os dados foram divulgados em solenidade no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste.

Só em 2017 foram 10.599 casos. As mercadorias roubadas fomentavam uma comercialização ilegal. Para as grandes quadrilhas era um negócio tão lucrativo quanto a venda de drogas.

Os dados mostram diminuição de mortes violentas. Veja o que diz reportagem do Globo:

“O homicídio doloso crescia no estado desde janeiro de 2016, e, mesmo após o início da intervenção, apresentou alta. Chegou a subir 9% na comparação entre abril de 2017 e deste ano, “zerou” na confrontação das ocorrências registradas em maio e, a partir de junho, entrou em queda, chegando a uma redução de 22% em outubro. No acumulado de março a novembro, a diminuição foi de 13,6%. No mesmo período, os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) tiveram diminuição ainda maior: 33,72%.”

A sensação de segurança promovida depois da intervenção, fez com que os hotéis do Rio de Janeiro chegassem a uma taxa de ocupação de 85%, o que há um ano era de 50%, conforme informou O Antagonista.

Nos mesmos dados, o governo diz que houve aumento no número de mortes causadas por intervenção das forças militares, isso quer dizer, em confrontos.

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