Hugo Motta não garante CPI para investigar fraudes no INS

O presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta adota cautela e não garante CPI para investigar fraudes no INS

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adotou um tom cauteloso diante das pressões para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Embora a oposição já tenha reunido mais de 180 assinaturas — número suficiente para protocolar o pedido —, Motta destacou que há uma fila de outros pedidos de CPI à espera de análise e que o regimento da Casa permite o funcionamento simultâneo de apenas cinco comissões desse tipo.

 

Segundo o presidente da Câmara, antes de tomar qualquer decisão sobre a CPI do INSS, será necessário avaliar a pertinência dos temas pendentes e a ordem das solicitações anteriores. Ele sinalizou ainda que vai consultar a assessoria jurídica para verificar a possibilidade de priorizar a investigação sobre os desvios previdenciários, caso seja considerado um tema de maior urgência.

 

Enquanto isso, a oposição intensifica a pressão para que a chamada “CPI do Roubo dos Aposentados” saia do papel. O objetivo seria investigar um esquema de descontos irregulares aplicados em aposentadorias e pensões, que já teria causado prejuízos bilionários aos cofres públicos nos últimos anos. Paralelamente, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União já conduzem investigações sobre o caso.

 

Líderes oposicionistas também estudam alternativas caso a CPI na Câmara não avance, como a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), reunindo deputados e senadores para reforçar as apurações.

 

Por enquanto, a decisão final permanece indefinida, e Hugo Motta deve seguir ouvindo líderes partidários e analisando os próximos passos antes de anunciar qualquer definição.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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