Ministros de Lula viram alvo de uma enxurrada de pedidos de convocação na Câmara

 

A Câmara dos Deputados está acumulando uma pilha de pedidos de convocação de ministros do governo Lula, em meio a denúncias, polêmicas e críticas às gestões de diversas pastas. Entre suspeitas de corrupção, gastos considerados excessivos, sigilo em informações públicas e possíveis conflitos de interesse, os parlamentares da oposição vêm pressionando para levar os auxiliares do presidente a prestar esclarecimentos.

 

O principal foco é o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que concentra 19 pedidos de convocação — oito deles motivados por sua recente declaração de que “a polícia prende mal”. Outra medida controversa foi a ordem para impor sigilo sobre dados relacionados a fugas em presídios, o que gerou forte reação entre os parlamentares.

 

Na sequência, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, também está na mira: são 16 pedidos de convocação relacionados a cachês, comitês culturais e supostos conflitos de interesse em projetos financiados pela pasta.

 

O deputado Marcos Pollon (PL-MS) se destaca como o mais ativo na apresentação de requerimentos: já protocolou 26 pedidos, sendo cinco deles apenas contra Lewandowski.

 

Rui Costa (Casa Civil) também aparece entre os ministros citados. Dos oito pedidos apresentados contra ele, dois estão diretamente relacionados a episódios envolvendo a primeira-dama Janja Lula da Silva.

 

Os pedidos de convocação não se limitam ao núcleo ministerial. O presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, e o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, também estão na lista de autoridades que parlamentares desejam ouvir.

 

A movimentação indica que o ambiente no Congresso continua tenso e que a oposição pretende manter a pressão sobre o governo, usando a convocação como instrumento político e de fiscalização.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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