As manifestações terão peso sobre o voto impresso?

No último domingo (1), inúmeras capitais brasileiras contabilizaram manifestações em apoio ao voto impresso auditável, que está na Câmara dos Deputados por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, cuja autoria é da deputada Bia Kicis (PSL-DF). O peso político das manifestações, no entanto, não deve ser relevante para que os deputados aprovem a matéria.

Na última semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliou que, ao que tudo indica, a PEC do voto impresso não vai chegar ao plenário da Câmara.

“Já existe uma PEC sobre esse tema no Senado desde 2015 e o Senado nunca se debruçou. Votar uma PEC na Câmara para que ela tenha o mesmo destino no Senado é uma perda de tempo”, afirmou.

A PEC passou perto de ser votada em 16 de julho, um dia antes do início do recesso, mas diante da possibilidade de rejeição, a reunião foi encerrada pelo presidente da comissão, deputado Paulo Martins (PSC-PR), sem que houvesse votação.

A comissão especial da Câmara que debate o voto impresso voltará a discutir a proposta apenas na próxima quinta-feira (5), após o recesso parlamentar.

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