Risco de rombo em 2027

Governo prevê risco de falta de recursos para despesas obrigatórias a partir de 2027

O governo federal reconheceu a possibilidade de não haver recursos suficientes para cobrir todas as despesas obrigatórias a partir de 2027, caso não sejam adotadas medidas de ajuste fiscal. A projeção acende o alerta sobre a sustentabilidade das contas públicas no médio e longo prazo.

Estudos internos apontam que, sem a revisão de gastos e políticas públicas, o espaço para despesas discricionárias — como investimentos e custeio da máquina pública — pode desaparecer até o fim da década. A situação preocupa técnicos da área econômica, que veem necessidade urgente de reformas estruturais para evitar um cenário de colapso orçamentário.

A avaliação é de que, para manter os serviços essenciais funcionando, será necessário repensar o modelo de despesas obrigatórias, que inclui folha de pagamento, aposentadorias e benefícios sociais. A proposta é ampliar a flexibilidade na execução do orçamento, permitindo ao Executivo ajustar gastos com maior agilidade diante de eventuais crises fiscais.

A adoção de medidas que assegurem o equilíbrio das contas públicas deve entrar no radar político nos próximos meses. O desafio será conciliar a responsabilidade fiscal com a continuidade de políticas sociais e investimentos em áreas estratégicas.

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