À frente da Controladoria-Geral da União (CGU), o ministro Vinícius Carvalho passou a ser alvo de críticas dentro do próprio governo. A operação, que expôs irregularidades na Previdência, acabou abrindo uma nova frente de desgaste para a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, atribuiu a crise à falta de comunicação prévia com o então titular da Previdência, Carlos Lupi, que acabou deixando o cargo em meio ao escândalo. Segundo Costa, o impacto político poderia ter sido amenizado se os alertas tivessem sido feitos internamente antes da divulgação do caso.
Em resposta, Carvalho afirmou que apenas seguiu a orientação direta do presidente Lula de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção”. Ele também assegurou que a CGU não deixou de emitir alertas sobre o avanço das investigações, reforçando que a integridade da apuração foi preservada em todo o processo.