O presidente Jair Bolsonaro revolucionou a maneira de fazer política na internet. O jeito simples e despojado agrada o povão em cheio. Eu não tenho carro há algum tempo e não tem melhor pesquisa que os Ubers. De cada 10 motoristas, 8 defendem o presidente com unhas e dentes e sempre dizem “Aquela desgraça de PT nem pensar”. Óbvio que nada na vida é unânime, como toda pessoa pública o ódio e amor são irmãos siameses.
Já aqui na parte de cima, eu digo: a mídia, a classe artística e outros setores odeiam de morte Bolsonaro. Principalmente porque a maioria dos veículos de imprensa não estão conseguindo fechar as contas sem a verba de publicidade federal, que o diga a Rede Globo. Imagine o ódio desse povo quando vai bater as contas no final do mês sem aquela verba que, pelo menos, pagaria a folha. Isso é fato sem hipocrisia.
Diante disso, qualquer deslize do presidente ganha as manchetes em letras garrafais e vira debate por dias e até semanas. Uma simples brincadeira casual já é o suficiente para Bolsonaro ser acusado de machismo, racista e afins. Esse é o jogo. Está aí para todos verem.
Sem contar o esquerdismo que está na parte de cima das informações. A sorte de Bolsonaro é que ninguém é mais dono da notícia. A tia do zap não depende dos jornais e TVs para se informar, ela já tem sua opinião pré-concebida.
A parte de cima odeia Bolsonaro, mas a parte de cima não é mais a maioria.