Quando a reforma trabalhista foi proposta e consequentemente aprovada, em julho de 2017, um das principais frentes de oposição ao projeto foram as centrais sindicais e a esquerda.
Uma das mudanças no texto era o fim da contribuição obrigatória do imposto sindical, que era descontado em folha. Isso deixou as entidades revoltadas.
Dois anos depois da aprovação, eis um resultado que é como um soco no estômago dos sindicatos. A arrecadação com a contribuição sindical caiu 95% nos últimos 12 meses em comparação com período anterior à reforma trabalhista.
No mês antes da reforma, o valor arrecadado em 12 meses era de R$ 3,6 bilhões. Já nos 12 meses depois da aprovação da reforma, a arrecadação caiu para R$ 718 milhões.
Ou seja, são R$ 3,4 bilhões menos na conta de confederações, centrais e sindicatos que patrocinam políticos de esquerda.
Com informações do Estadão