Brasil e China assinam, nesta terça-feira (13), um acordo de swap de moedas no valor de R$ 157 bilhões, com validade de cinco anos. O objetivo é reforçar a liquidez financeira entre os dois países e oferecer suporte mútuo em momentos de instabilidade econômica.
O mecanismo permitirá que o real e o yuan sejam trocados diretamente, sem a necessidade de conversão para o dólar, o que representa um avanço estratégico na relação bilateral. Com isso, empresas e instituições financeiras dos dois países poderão realizar transações com maior agilidade e menor exposição às variações cambiais do dólar.
Além do swap, o Brasil se tornará o primeiro país da América Latina a integrar o sistema interbancário de pagamentos da China (CIPS), o que facilitará ainda mais o comércio e os investimentos entre as nações. A expectativa é que o novo sistema esteja totalmente operacional até julho de 2025.
O acordo representa um passo importante na diversificação das parcerias econômicas brasileiras e na consolidação de uma relação financeira mais sólida com a China, maior parceiro comercial do Brasil.