Ao que tudo indica, a Polícia Penal do DF terá um pré-candidato a Deputado Distrital para representar a classe.
O Policial Penal João Renato, mestre em Políticas Públicas, especialista em Direito Penal e Controle Social, Professor Universitário e faixa preta de Jiu Jitsu concorrerá a uma das 24 cadeiras na Câmara Legislativa do DF neste ano.
Ele relata que entrou na Polícia Penal pela admiração do trabalho operacional e pela importância dessa carreira no meio social:
“Sempre admirei o trabalho policial, sou muito ativo e sempre tive muitos amigos das forças policiais e armadas, gostava de escutar as histórias dos treinamentos e das operações.
Quanto ao lado social da pena, vejo que a sociedade evoluiu e a forma de punir também. Nossa polícia tem muito pra contribuir, pois protege a sociedade do criminoso, retirando-o do meio social; repara de alguma forma a vítima do crime; e ainda aplica ao condenado uma pena proporcional ao crime cometido, sem deixar de também promover uma reabilitação do criminoso.”
Complementando o que pensa a sobre a importância da Polícia Penal, disse:
“A Polícia Penal é uma carreira nova, que vem crescendo dia após dia, pois a sociedade começou a enxergar o nosso valor. Somos o braço forte da execução penal, fechamos o ciclo da Segurança Pública, não adianta só prender e investigar, é preciso garantir uma custódia justa, uma disciplina rígida e um trabalho de capacitação educacional e técnica dos internos para que eles não voltem para o crime.”
Dentro da Polícia Penal, João Renato relata que passou por diversos setores. Ele foi plantonista, trabalhou no núcleo de disciplina e na gerência jurídica e outros. Atualmente, desempenha a sua função na Diretoria de Contratos e Convênios da Secretaria de Administração Penitenciária.
Perguntado o que mais se orgulha na caminhada de sua profissão, pontuou três coisas:
“Primeiro, o que mais me alegra e orgulha são as pessoas que conheci. Nos espaços de trabalho consegui desenvolver amizades verdadeiras. Trabalhei e trabalho com profissionais de altíssimo nível.
Segundo, conseguirmos aprovar a PEC da Polícia Penal. Para isso, foi preciso caminhar muitos passos, investir em articulações e empenhar esforços na Câmara dos Deputados para defender a proposta de que alteração constitucional era fundamental para nossa segurança pública
Terceiro, a possibilidade de acompanhar de perto a custódia dos poderosos na política foi um dos momentos que fortaleceu a minha esperança. Acredito que a Justiça é para todos. Quem cometeu crime precisa pagar o malfeito gerado na sociedade. A nação brasileira é constituída por um povo trabalhador, que sofre para pagar impostos. Nossa nação precisa ser respeitada! A corrupção é mal que mata muitos irmãos brasileiros e esse problema precisa ser combatido e encarado de frente”
Por fim, foi indagado sobre suas intenções caso seja eleito, ao que relatou:
“Como um bom lutador, o meu combate será em prol da Polícia Penal e da Segurança Pública do DF. É meu propósito também contribuir para que a Polícia Penal do Distrito Federal continue sendo referência no âmbito nacional. Mas, sobretudo, lutarei para que os bons feitos dessa corporação tenham repercussões no mundo.
Hoje temos alguns absurdos que precisam de uma atenção do governo, exemplo disso é o Policial Penal do DF ir às ruas para fiscalizar os presos em regime aberto sem condições mínimas de trabalho. Acredite se quiser, o Policial Penal do DF não tem o seu próprio colete balístico, muito menos o seu uniforme costeado pelo GDF. Além disso, nós, profissionais da segurança não têm plano de carreira. Uma categoria profissional que carece de inúmeros recursos para melhor atender à nossa sociedade.”
João Renato está filiado ao União Brasil, um partido promissor que almeja conquistar – de forma representativa e significativa – cadeiras na CLDF. A chapa vem com nomes de peso como: o Senador Reguffe, a Deputada Júlia Lucy e o Deputado Eduardo Pedrosa e o pré candidato e Deputado Federal Vicenzo.
Com a ida do Deputado Reginaldo Sardinha (PL) para a base do Governo Ibaneis, João Renato será, sem dúvidas, o único nome da polícia Penal no grupo da oposição.
