O ano eleitoral se foi em 2022. Virou 2023 com os novos 24 distritais, 8 federais e um novo senador.
2023 é o ano que começa a se configurar aonde cada nome se encaixa na política da cidade.
Nesse primeiro semestre mal podemos destacar um deputado distrital – lá saiu pouca coisa e nomes não deram as caras.
Aqui falo de nomes que começam a se destacar dos demais num possível cenário futuro.
Welligton Luiz
Um nome que se posicionou bem foi o do deputado distrital, Welligton Luiz que conseguiu ser presidente da Câmara Legislativa. Show, né? Isso já é o ápice ser um dos políticos na linha de sucessão.
Senão bastasse essa maravilha teve a cereja do bolo que foi a presidência do MDB-DF. Um bônus e tanto.
O que fazer daqui para frente? Nesse primeiro momento é manter o nome forte para pensar subir degraus em 2026.
Muita calma e articulação de bastidores nessa hora. Arroz e feijão funciona perfeitamente.
Celina Leão
A vice-governadora, Celina Leão (PP) hoje é um nome que se colocou bem no cenário. 1 – Ela soube administrar uma das maiores crises políticas do DF, onde todo o meio político atribuiu a ela a a palavra: Lealdade. Irrefutável isso.
2 – O governador Ibaneis Rocha já disse aos quatro cantos do DF que ela é o nome preferido dele para 2026.
3 – Ela sendo reeleita não concorre 2030. Fator importantíssimo
Trouxe esse três fatores e o principal de tudo, Celina soube administrar todos os holofotes e o poder não “subiu” a cabeça, o meio político viu isso. Assessoria “porra-louca” todo mundo tem. Basta uns cascudos e tudo apruma.
Então a tal queimada de largada foi controlada e a Leoa soube pegar os holofotes com serenidade. Hoje a vice tem toda a simpatia de deputados e palacianos.
Welligton e Celina são os vitoriosos desse primeiro semestre. Contra fatos e vitória de bastidores não há como brigar.
Rafael Prudente
Aonde quero chegar? No nome do deputado federal, Rafael Prudente ( MDB) que perdeu uma das votações mais históricas do DF. Os palacianos até agora não acham uma justificativa para esse ato.
Só se justificaria caso tivesse nascido um filho ou se um parente faleceu. Aí toda crítica passa a ser injusta.
Mas perder a votação do Arcabouço Fiscal foi um baita desastre e o atrasou politicamente. Tudo perdido? Não. Em política reviravoltas são comuns e dizer que ele já era é burrice.
Porém, perder a presidência do MDB-DF, não estar mais próximo ao governador e de suas ações, não conseguir ser um supersecretário,’por exemplo, foram derrotas duras nesse primeiro semestre política, queira ele ou não.
Faltar a votação que poderia colocar o Fundo Constitucional em risco o queima não só em um momento de sucessão política como o desgasta com algumas categorias do serviço público. Para quem quer subir degraus isso foi um tiro na asa.
Rafael agora é quem coordena a bancada federal do DF. Ok. Mas ser presidente do MDB-DF tem mil vezes mais peso que isso. Garanto.
Se Rafael Prudente tem pretensão de um dia ser governador do DF, daqui para frente a sorte precisa estar do seu lado.
Nas primeiras movimentações de cenário ele é carta fora do baralho.
Então esse é cenário atual resumido sem esquecer os fatos concretos.
Leia com calma e tire suas conclusões