Quem acompanha de perto sabe: a política é como um tabuleiro onde as peças mudam de lugar sem aviso prévio. Ao longo da história — seja na Câmara Legislativa, no Congresso Nacional ou nas prefeituras espalhadas pelo país — já vimos alianças improváveis, reviravoltas que pareciam roteiros de novela e nomes que surgiram do nada para assumir papéis centrais.
Há exemplos de líderes que, desacreditados, voltaram ao jogo com força total; de candidaturas que pareciam imbatíveis e naufragaram em poucos dias; e de movimentos silenciosos que, quando vieram à tona, mudaram completamente o rumo de uma eleição.
Essas surpresas não nascem por acaso: elas se alimentam de vaidades, de negociações de bastidores e, claro, do humor do eleitorado, que muda mais rápido do que muitos analistas imaginam.
No fim, a política continua sendo um terreno onde o improvável tem endereço fixo. Por isso, toda vez que alguém disser “essa eleição já está decidida”, vale lembrar: a política sempre pode — e vai — surpreender.
