A janela sucessória entra no seu segundo ano, e isso tem mexido com a sede de poder de muita gente por aí. Os palacianos já sabem de vários movimentos que estão acontecendo em reuniões ditas informais.
Pontuar uma coisa aqui: não existe união quando a briga é por poder; não existe amizade quando a briga é pelo poder; não existe nenhum tipo de benevolência quando, no horizonte, a chave do cofre pode estar em suas mãos. Quem disse que Fulana A não concorre contra a Fulana B está sendo emocionado e gastando linhas à toa. Sim, alfinetei alguém nessa aqui, só para descontrair.
Discutir sucessão não tem nada de mais; faz parte do jogo. Quem se aborrece com quem está discutindo sucessão faz parte do jogo, mesmo com 2026 longe. Mas a janela sucessória faz muita gente sonhar: são duas vagas para o Senado, uma vice-governadoria para lá de cobiçada. São quatro postos majoritários.
A verdade nua e crua é: o partido político do Top-5, dos partidos mais à direita da janela sucessória, está com a sede de poder um pouco maior; aliás, estou sendo bonzinho nessas palavras. Esse partido, na verdade, está tarado por poder; essa é a expressão correta.
Porém, nessas reuniões, esquecem do governador, Ibaneis Rocha (MDB), que é o zero um do momento, de fato e direito. Sua caneta pode atrapalhar ou ajudar muita gente. A sede de poder faz muita gente ficar cega; nessa política do DF, nem se fala.
A Bíblia sempre tem todas as respostas para todos os momentos, e abaixo separei algumas passagens bíblicas para os que têm sede de poder abrir os olhos. Leiam com os olhos e o coração.
A Bíblia aborda os temas de poder e ambição de várias maneiras, oferecendo percepções sobre como eles devem ser compreendidos e exercidos à luz dos ensinamentos cristãos. Aqui estão alguns pontos principais:
1. O Poder como Serviço
Jesus Cristo apresentou um modelo de liderança baseado no serviço e na humildade, contrastando com as noções de poder e autoridade do mundo. Em Marcos 10:42-45 (NVI), Ele diz: “Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e seus grandes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se grande entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
2. Advertências Contra a Ambição Egoísta
A Bíblia frequentemente adverte contra a busca de poder e riqueza por motivos egoístas ou com métodos injustos. Tiago 3:16 (NVI) diz: “Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há desordem e toda espécie de males.” Esse versículo ressalta como a ambição que não considera o bem-estar dos outros pode levar a resultados negativos.
3. A Verdadeira Grandeza
Em várias passagens, a Bíblia redefine a noção de grandeza, não como o acúmulo de poder e riqueza, mas como o desenvolvimento de virtudes como humildade, generosidade e o serviço aos outros. Mateus 23:11-12 (NVI) afirma: “O maior entre vocês deverá ser servo. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.”
4. A Ambição na Perspectiva Certa
Enquanto a Bíblia adverte contra a ambição egoísta, ela não condena todas as formas de ambição. Quando alinhada com os propósitos de Deus e buscada com um coração puro, a ambição pode ser positiva. Por exemplo, em 1 Timóteo 3:1 (NVI), Paulo diz: “Se alguém almeja o episcopado, excelente obra deseja realizar.” Este versículo sugere que aspirar a uma posição de liderança na igreja, com o objetivo de servir a Deus e aos outros, é uma ambição louvável.
Conclusão
Portanto, a Bíblia não condena o poder e a ambição em si mesmos, mas critica a busca por eles por razões erradas e de maneiras que prejudicam os outros. O foco está no poder como meio de servir e na ambição que busca glorificar a Deus e beneficiar os outros, em vez de promover o interesse próprio.
Está dito!