A campanha da ex-ministra Damares tem um vício de origem: o descumprimento de um acordo. Na política, esse é um assunto muito sério e não age corretamente a pessoa que comete esse tipo de erro. A isso chama-se TRAIÇÃO.
Antes de a campanha ter seu início efetivo, o ex-governador José Roberto Arruda e a esposa deputada federal Flávia Arruda, a ex-ministra Damares Alves, o governador Ibaneis Rocha e a deputada Celina Leão estabeleceram um acordo de formação de chapas, formulado no gabinete do presidente Bolsonaro, presente e compromissado com o referido acordo, e amplamente divulgado pela imprensa.
Pelo acordo, o ex-governador Arruda, lembrado naquele momento como possível candidato ao governo estadual, desistiria da pretensão em favor do governador Ibaneis, e passaria a postular uma vaga de deputado federal.
Enquanto isso, a ex-ministra Damares abandonaria a candidatura ao Senado Federal, em favor de Flávia Arruda, e também assumiria disputa por vaga na Câmara dos Deputados.
Dessa forma, todos estariam reunidos em torno das candidaturas à reeleição do governador Ibaneis e do presidente Bolsonaro. Mas, embora o acordo tenha sido cumprido por todos, não foi como agiu a ex-ministra Damares, como todos sabem.
Diante da traição promovida por Damares, todo o acordo pode estar em risco, o que é natural acontecer diante de qualquer quebra de fidelidade e confiança, com efeito altamente negativo em qualquer compromisso político firmado.
Traição em política é crime grave!