Por Clarice Andrade
Durante os governos de Flávio Dino e Ricardo Cappelli no Maranhão, entre 2014 e 2022, o estado enfrentou um agravamento significativo de suas dificuldades socioeconômicas. Apesar das promessas de combater a pobreza, os números apresentados pelo IBGE revelam que o Maranhão se tornou o estado mais pobre do Brasil, com uma renda média de apenas R$ 409. Esse panorama reflete uma série de desafios não resolvidos, com a população em situação de extrema vulnerabilidade, especialmente em áreas como infraestrutura básica, saúde e saneamento.
Ricardo Cappelli, que foi um dos principais auxiliares de Dino, agora se prepara para se lançar como candidato ao Governo do Distrito Federal em 2026. Sua candidatura levanta preocupações sobre a possibilidade de aplicar o mesmo modelo de gestão que contribuiu para a degradação das condições de vida no Maranhão. Entre os problemas mais críticos vividos pelo estado estão a falta de saneamento adequado e a sobrecarga no sistema de saúde, com hospitais superlotados e dificuldades no atendimento a doenças evitáveis.
No Distrito Federal, no entanto, áreas como o Sol Nascente têm mostrado avanços significativos, com investimentos em saneamento que promoveram melhorias concretas na qualidade de vida da população. A comparação entre a realidade dessas regiões e a situação do Maranhão sugere que replicar o modelo de gestão que não conseguiu superar os desafios no estado poderia ser prejudicial ao Distrito Federal.
Diante desse cenário, é crucial que os cidadãos do DF reflitam sobre as propostas de gestão para o futuro, com a atenção voltada para a viabilidade e os resultados das políticas públicas apresentadas. O cuidado com o bem-estar da população deve ser a principal prioridade, para evitar que problemas históricos se perpetuem em novas administrações.