Arruda Continua Inelegível Afirmam Juristas

 

O veto que sepulta o projeto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a mudança aprovada pelo Congresso na Lei da Ficha Limpa. O texto reduzia o prazo de inelegibilidade ao prever que os oito anos começariam a contar a partir da condenação, e não após o cumprimento da pena.

Na prática, essa alteração abriria caminho para nomes já condenados anteciparem a volta ao jogo eleitoral. Mas com o veto, a regra dura continua em vigor.

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Arruda fora do páreo

O maior atingido politicamente pelo veto é o ex-governador do DF, José Roberto Arruda.

  • Condenado por improbidade no escândalo do mensalão do DEM, Arruda já teve candidaturas barradas em 2014 e 2018.
  • Caso a flexibilização fosse sancionada, ele teria chance de disputar em 2026.
  • Agora, com a decisão presidencial, o sonho eleitoral de Arruda para 2026 chega ao fim.

Outros nomes impactados

Arruda não está sozinho. A Ficha Limpa já barrou figuras conhecidas como:

  • Cássio Cunha Lima, impedido de disputar o Senado em 2010.
  • Anthony Garotinho, que enfrentou repetidas impugnações de candidatura no Rio.
  • Paulo Maluf, limitado por condenações em São Paulo.

Esses exemplos reforçam a força da lei como filtro na política.

A leitura política

O veto de Lula sinaliza que não haverá espaço para retrocessos em uma das leis mais simbólicas do combate à corrupção no Brasil.

  • Para o eleitorado, a medida mantém a ideia de moralização da política.
  • Para o Congresso, que aprovou o texto flexibilizando regras, é um recado duro do Planalto.

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Moral da história

Com o veto, José Roberto Arruda perde definitivamente a janela para 2026. Se havia alguma expectativa de retorno, ela foi sepultada junto com a tentativa de flexibilização da Ficha Limpa.

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