Brasileiro é queimado no exterior?

No texto anterior eu toquei em um ponto que é meio controverso sobre a visão dos estrangeiros perante ao Brasil. Eu aqui na Irlanda, apesar da limitação de não saber falar o idioma, consegui conversar com várias nacionalidades, americanos, mexicanos, australianos e, principalmente, ingleses.

Eles adoram o nosso futebol e o jeito do brasileiro de ser. No exterior, o brasileiro é obrigado a entrar na linha ou danca, não tem bagunça.

Quando o sujeito se adequa na marra, o brasileiro disciplinado vai longe e domina qualquer parte do mundo. Onde fui, tinha brasileiro trabalhando para todo lado. Aonde esses doidos estão, eles são o  líderes do ambiente. Simples assim.

Amigo Jordan

Aqui conheci um inglês chamado Jordan, de 22 anos, estudante de fisioterapia, de Manchester. Mesmo sem o inglês, viramos amigos e a maioria das conversas era no google tradutor.

A verdade é que Jordan se aproximou pelo fato de eu ser brasileiro. Alias, Jordan é um  jovem negro que se andasse na Bahia, as pessoas so iam  notar que ele é estrangeiro se ele abrisse a boca.

Como o Brasil é tudo junto e misturado, às vezes ando nas ruas da Irlanda, penso que estou trombando com cearense, mas na verdade é só um turco. Se um loiro irlandês andar no Rio do Grande Sul também passa despercebido, só vão descobrir se ele mandar aquele inglês carregado.

O brasileiro e bem-vindo em qualquer lugar, ainda mais que quando ele chega em outro país, se comporta na sua melhor versão. Um brasileiro sem as putarias do Brasil é sujeito acima da média.

Nesse texto afirmo que, na Irlanda, os brasileiros reinam e a são a base da mão de obra irlandesa. Deitam e rolam por essas bandas.

Brasileiro é bem-vindo em qualquer lugar e tem uma imagem ótima perante o mundo. Só falta a ele, olhar o seu potencial infinito e deixar de ser vira lata.

O mundo é pequeno para a imensa capacidade do brasileiro.

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