Buscando um lugar ao sol

Ricardo Cappelli apareceu como uma “nova alternativa” para a esquerda no Distrito Federal, mas, sinceramente, sua candidatura é mais uma incógnita do que uma real esperança para os brasiliense. O problema não está no fato de ele se apresentar como opção, mas sim no fato de que ele nunca fez nada de relevante por Brasília. O lema do brasiliense é simples: “se não fez nada por Brasília, não merece estar na disputa”. E, no caso de Cappelli, isso é um fato.

Ele surge com promessas e uma narrativa que tenta se vender como solução, mas fica difícil para o eleitor confiar em alguém que, até agora, só apareceu na política maranhense e nacional sem dar uma contribuição concreta para a cidade. A verdade é que, enquanto outros nomes já construíram uma trajetória de trabalho, Cappelli ainda tenta encontrar seu lugar ao sol sem ter, de fato, mostrado para que veio.

Enquanto a esquerda busca consolidar uma candidatura forte e alinhada, a candidatura de Cappelli parece mais uma aposta arriscada, que pode acabar sendo uma distração no cenário político do DF. A ideia de “gênio” de morar uma vez por mês em uma região administrativa do DF não colou.

O brasiliense não engole mais promessas, e por mais que ele tente se posicionar como uma alternativa, falta a ele a principal característica: um legado de trabalho pela cidade.

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