Estive na Ceilândia nesta quarta-feira, 29, para acompanhar o Câmara Nas Cidades. Não temos dúvidas que o político precisa estar perto da população.
O Câmara das Cidades é uma sessão Legislativa e lá até projetos são votados é uma coisa de extrema relevância. Uma chance do cidadão saber como o poder legislativo funciona. Além de dar voz a população. Porém, isso tudo fica no papel e a realidade não é assim.
Estou aqui para escrever a verdade. Nesse acontecimento na Ceilândia o povo em si não vai lá vira um desfile de assessores e comissionados desfilando os seus crachás.
O horário da sessão foi em uma quarta-feira à tarde e o cidadão está no trabalho e é claro vão perder seu tempo de descanso para acompanhar deputados, e assim a distância só aumenta.
O que chama mais atenção? A planície na qual se encontra os deputados distritais, uma pompa e circunstância que não aproxima coisa nenhuma, parlamentares e eleitores. A própria estética do evento inibe os próprios moradores de se sentir parte de acontecimento relevante.
Nessa foto que estampa essa matéria lembra um pouco o Império Romano onde casta romana ficava bem acima e o povo na parte de baixo ornamentando o poder do rei. Na Netflix tem uma minissérie chamada Império Romano que retrata bem o que estou falando.
O evento é positivo e pode ser melhorado. Essa planície da sessão não passa de pompa e circunstância, transforma deputados em outros seres.
A Câmara Legislativa nas Cidades é positivo, porém não alcança o seu objetivo que é aproximar a população da classe política. Garanto que isso não está acontecendo.
Que tem ouvidos abertos que ouçam.