Para a jornalista Ana Campos, o secretário de Cultura do DF, Bartolomeu Rodrigues, disse não ter gostado nada nada da aprovação pela Câmara Legislativa em primeiro turno ao projeto que proíbe expressões artísticas ou culturais com “teor pornográfico”.
De acordo com Bartô, trata-se de censura: ‘Não há outra forma de leitura. E, pior, censura com caráter religioso, que nos leva a caminhos perigosos, impensável num Estado laico. Tenho forte convicção que é matéria inconstitucional.”
Além disso, ele acredita que se a Casa aprovar em segundo turno, o projeto não será sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. “Acredito no bom senso do governador”
Para o autor da proposta, Rafael Prudente (MDB)…
“É fundamental diferenciarmos o que é uma expressão artística daquela em que o sexo explícito e as diversas formas de parafilia (pedofilia, sadomasoquismo, zoofilia, etc.) são expostos, os quais se constituem em atos que ferem, que atentam contra valores arraigados da sociedade brasileira”