Governo consegue liminar contra a Greve dos Professores

 

A greve dos professores da rede pública do DF, marcada para começar em 2 de junho, virou campo de batalha entre o Governo Ibaneis e o SINPRO-DF. E quem puxou o freio foi a Justiça.

Na noite desta quarta-feira (29), a desembargadora Lucimeire Maria da Silva, da 1ª Câmara Cível do TJDFT, deferiu liminar reconhecendo a abusividade do movimento grevista e aplicando medidas duras contra o sindicato.

📌 A liminar tem peso político

A decisão determina:

  • Suspensão imediata da greve;
  • Multa diária de R$ 1 milhão ao SINPRO em caso de descumprimento;
  • Corte de ponto para todos os grevistas;
  • Divulgação obrigatória da decisão para os filiados.

🧠 Leitura de bastidor: o governo ganhou tempo — e força.

A liminar chegou em boa hora para o Palácio do Buriti. Com um cenário de arrocho fiscal e pressão das categorias por reajustes, a greve dos professores poderia ser o estopim de uma reação em cadeia no funcionalismo.

Ao judicializar o caso, o GDF conseguiu um escudo técnico com assinatura do Judiciário. E mais: o histórico pesou. A própria 1ª Câmara já havia declarado ilegal outra greve do SINPRO em 2023. A desembargadora reforçou que não houve esgotamento da negociação e que a greve seria desproporcional diante do reajuste em curso até julho.

📣 O sindicato bateu de frente

O SINPRO alega que o governo abandonou a mesa de negociação, e defende reajuste de 19,8%, além da reestruturação da carreira e da regularização previdenciária dos temporários. Mas a Justiça não viu lastro suficiente.

📉 O GDF sustenta a responsabilidade fiscal

Nos autos, o Executivo alegou que já há um reajuste escalonado até 2025 (Lei 7.253/2023) e que não há margem para novas despesas, sob pena de violar o teto de gastos. O Tribunal de Contas do DF, inclusive, apontou oficialmente que o governo extrapolou o limite.

🎯 Impacto político direto

Com a liminar, o governo tenta evitar desgaste na opinião pública. O SINPRO, por sua vez, pode ser colocado na defensiva e corre o risco de pagar alto, tanto financeiramente quanto em capital político, se insistir no movimento sem base legal.

💥 Resumo da ópera:

A greve virou palanque jurídico e político. A decisão da Justiça não encerra a disputa, mas redesenha o tabuleiro. O sindicato vai reagir, a base do governo observa, e a sociedade assiste — entre a defesa da educação e o medo do colapso no serviço público.

Se quiser, posso desdobrar isso em tópicos para um podcast, vídeo opinativo ou um post de Instagram em tom de “por trás da liminar”. Deseja um desses?

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