Humanidade no HRAN: o nascimento de Bárbara e um novo olhar sobre a saúde pública

O Outro Lado da Saúde

Por Odir Ribeiro – O Pai da Bárbara 

A Chegada Inesperada

Era terça-feira, 5 de agosto. Ao chegar em casa, olhei para a barriga da minha esposa, grávida de 9 meses, e não tive dúvidas: vai nascer!

O coração acelerou, mas junto com ele veio a preocupação. Nosso plano de saúde ainda estava em carência — faltavam 60 dias. E nós não tínhamos como arcar com os R$ 15 mil cobrados por um parto particular.

A Escolha que Não Era a Primeira

A única opção viável era o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Sem hipocrisia: a ideia de ter minha filha em um hospital público me causava receio. Mas às vezes a vida nos surpreende — e foi justamente ali que a história da nossa filha Bárbara começou a ser escrita com humanidade e cuidado.

Atendimento que Surpreende

Chegamos ao HRAN com minha esposa em trabalho de parto. E o que encontramos não foi um ambiente frio e burocrático, mas uma equipe de profissionais acolhedores, atentos e generosos.

Do acolhimento à recepção até a equipe médica, todos mostraram um zelo digno de nota. Vi crianças sendo recebidas com carinho genuíno. Os olhos dos profissionais brilhavam a cada nova vida que chegava.

A Humanidade no Centro de Tudo

Minha esposa teve um parto normal. Acompanhei todo o processo com apoio da equipe. Não faltou assistência — nem para a nossa família, nem para as demais mães que aguardavam pelo milagre da vida.

A chefe da Ginecologia, Dra. Fabrícia, comanda com sensibilidade e competência uma equipe que merece todos os elogios. Quem já passou pelo HRAN sabe que minhas palavras não são exagero.

Um Agradecimento Especial

Faço questão de parabenizar o Dr. Paulo Roberto, superintendente do HRAN, que trata o hospital como sua segunda casa. A gestão humanizada, a organização e o ambiente acolhedor são reflexo de seu comprometimento e liderança.

Bárbara, a Protegida

Nossa filha se chama Bárbara, e foi impossível não lembrar da santa que carrega esse nome.

Santa Bárbara, mártir cristã do século III, foi perseguida pelo próprio pai por sua fé. Ela é conhecida como a padroeira daqueles que enfrentam tempestades — externas e internas — e símbolo da resistência diante das adversidades.

Foi assim que nos sentimos: no meio de uma tempestade de incertezas, encontramos abrigo e acolhimento. Bárbara chegou ao mundo sob a proteção dos céus — e dos profissionais do HRAN.

Moral da História

Às vezes, a vida nos ensina onde menos esperamos. O nascimento da minha filha no HRAN foi um desses momentos. Descobri que o serviço público, quando tratado com humanidade e compromisso, pode emocionar e até transformar.

Hoje, sou só gratidão. Aos profissionais do HRAN, meu muito obrigado.

Vocês são os verdadeiros anjos do Sistema Único de Saúde.

 

Bárbara de Sousa Ribeiro nasceu no dia 05 de agosto de 2025 no Hran  às 23:15. Pesa 2,6 kg, 46 cm e gulosa que só. 

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