O governador do Distrito Federal classificou como “política” a greve anunciada pelos professores da rede pública, prevista para começar na próxima segunda-feira (2). Para ele, a paralisação não tem base concreta e ocorre mesmo após a categoria já ter sido, segundo suas palavras, amplamente atendida.
A declaração ocorre após a aprovação da greve por tempo indeterminado, decidida em assembleia da categoria. Entre as demandas dos profissionais da educação estão o reajuste salarial de 19,8%, reestruturação da carreira, incorporação de gratificações e convocação de aprovados em concursos públicos.
O governador afirma que os compromissos firmados anteriormente ainda estão sendo pagos e que o movimento, neste momento, tem mais conotação política do que reivindicatória.
A greve deve marcar um novo capítulo na relação entre o governo e os trabalhadores da educação, que alegam falta de avanços nas negociações e cobram maior valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho. A mobilização já prevê manifestações e pressão sobre o Executivo local nos próximos dias.