Joaquim Roriz Neto Abre o Jogo: Bastidores, 2026 e o Futuro do DF

 

Em uma entrevista franca e repleta de análises políticas, o deputado Joaquim Roriz Neto participou do Podcast Política do Bem e abriu detalhes sobre seu futuro, a força do legado da família Roriz e os bastidores da corrida pelo Palácio do Buriti.

Com maturidade política e discursos diretos, Joaquim falou sobre a possibilidade de retorno do programa pão e leite, a distribuição das próprias emendas em várias cidades, o papel do PL em 2026, e o desempenho da vice-governadora Celina Leão em sua pré-campanha.

Sem fugir de temas sensíveis, comentou sobre a possibilidade de sua mãe, Jaqueline Roriz, disputar vaga na Câmara Federal, avaliou o peso político do ex-governador José Roberto Arruda e detalhou por que acredita que o cenário abre espaço para uma terceira via competitiva — especialmente após movimentos recentes envolvendo Paula Belmonte.

Ao final, analisou também a sucessão presidencial, apontando Tarcísio de Freitas como o nome natural da direita para 2026.

Foi um bate-papo afiado, direto e repleto de bastidores — exatamente o tipo de conteúdo que o eleitor gosta de saber e que mexe com os rumos da política do DF.

🎙️ ENTREVISTA – POLÍTICA DO BEM

Perguntas – Política do Bem • Respostas – Deputado Joaquim Roriz Neto

(conteúdo baseado na íntegra do podcast)

1. Deputado, qual é o maior sonho político do Joaquim Roriz Neto para o futuro?

Joaquim Roriz Neto:

Todo parlamentar, em algum momento, pensa na possibilidade de governar o DF. Mas tudo tem seu tempo. Hoje quero construir credibilidade para que, no futuro, as pessoas digam: “Ele está pronto”. Sou o deputado mais jovem da Câmara e foco em trabalho consistente.

2. O senhor pensa em deixar uma marca própria além do legado Roriz?

Joaquim:

Sim. Um projeto que quero ver implementado é a volta do pão e leite, agora chamado Alimenta Brasília. É uma política que marcou gerações e ainda faz falta. Muitas famílias me pedem isso.

3. Por que o combate à fome é a sua principal bandeira?

Joaquim:

Porque fome não tem ideologia. Quem está passando necessidade não quer saber de polarização; quer comida. Lutamos pelo jantar nos restaurantes comunitários, por contratos mais ágeis e pela lei que assegura que o cartão Prato Cheio seja usado apenas para alimentos.

4. Seu mandato tem forte presença em Samambaia, mas o senhor fala muito sobre trabalhar outras cidades. Por quê?

Joaquim:

Porque fui muito bem votado em várias regiões. Seria injusto concentrar tudo em uma só. Destinamos recursos para escolas, creches, parquinhos, UPAs e obras urbanas de Norte a Sul do DF.

5. O PL lhe convidou para disputar a Câmara Federal?

Joaquim:

Sim. Mas política exige lealdade. Valdemar Costa Neto sempre foi correto comigo. Se eu quiser ser distrital ou federal, o PL me apoia. Hoje, minha tendência é disputar reeleição para deputado distrital.

6. E Jaqueline Roriz? Pode ser candidata a federal?

Joaquim:

Pode. E ela deixou essa decisão nas minhas mãos. Se pesquisas mostrarem que fortalece o projeto, ela topa. No passado, ela abriu mão para não me atrapalhar. É muito generosa politicamente.

7. Como o senhor avalia a chapa Celina Leão governadora e Gustavo Rocha vice?

Joaquim:

O Gustavo é extremamente técnico e preparado. Em governabilidade, não há nome melhor. Minha única preocupação é o aspecto eleitoral, pois ele não é tão conhecido pelo povo. Mas tecnicamente, é excepcional.

8. A pré-campanha de Celina precisa mudar?

Joaquim:

Sim. Hoje, a maior parte dos eventos dela é institucional, com muitos comissionados — e isso não converte voto. Já o Arruda faz 10 reuniões por dia com 20–30 pessoas. Parece pouco, mas gera capilaridade.

Quem avisa, amigo é.

9. Há espaço para uma terceira via em 2026?

Joaquim:

Há. Quando o teto de um candidato e o piso do outro se estabilizam, abre-se caminho para um nome alternativo. A instabilidade jurídica do Arruda também cria essa brecha. O movimento da Paula Belmonte é exemplo disso.

10. Quem deve ser o candidato da direita à Presidência da República?

Joaquim:

Acredito que o nome natural é Tarcísio de Freitas. Ele foi testado no maior estado do país e tem excelente gestão. Se vier com Michelle Bolsonaro de vice, vira uma chapa muito forte nacionalmente.

11. E o senhor? Será candidato a quê em 2026?

Joaquim:

Se a eleição fosse hoje, seria candidato à reeleição como deputado distrital pelo PL.

 

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