“Lava Jato não é órgão autônomo”, afirma PRG

A subprocuradora-Geral da República, Lindora Maria Araújo, que chefia a operação da Lava Jato no STF e no STJ, fez uma “visita” à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba para compreender o andamento da operação.

A visita causou uma crise interna que levou a saída de três procuradores da operação.

No entanto, Lindora solicitou acesso ao sistema que grava ligações, a base de dados e processamentos, sem informar sobre o objeto pretendido.

De acordo com a PRG, a visita buscou “informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa, para solucionar eventuais passivos“, e não o “compartilhamento informal de dados”.

A PRG informou também que a visita havia sido agendada um mês antes e a solicitação do compartilhamentos de dados ocorreu via ofício, que respalda a utilização de dados sigilosos com a PRG para processos no STF e STJ.

Em outra nota, a PRG afirmou que a Lava Jato “não é um órgão autônomo e distinto do MPF, mas sim uma frente de investigação que deve obedecer a todos os princípios e normas internos da instituição“.

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