“As crianças estão pagando muito caro por esse rodízio de padrastos em casa”. Essa frase do delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Miguel Lucena, em grupo de Whatsapp de jornalistas, causou um alvoroço. Na época, a declaração foi considerada machista e custou o cargo na assessoria de imprensa da PCDF.
Mas se você olhar hoje em dia, a frase de Miguel está mais atual que nunca, principalmente nesses tempos de redes sociais e liberdade sexual. Nesse vai e vem, todos nós nos tornamos descartáveis e deitamos com gente mais que bebemos água.
Se você é solteiro (a), conta aí nos dedos com quantos parceiros diferentes você foi para a cama. Longe de te julgar porque fez isso, eu mesmo não sou santo e corri riscos por isso, sem ser hipócrita.
A frase de Miguel vai ao encontro momento atual. Na hora do tesão, segurança fica sem segundo plano e ainda tem o fator carência para tirar a nossa razão. Toda vez que nos relacionamos com pessoas que não conhecemos, corremos risco colocar um louco ou louca na nossa vida.
As mulheres correm mais riscos ainda ao colocar pessoas que mal conhecem em sua casa, é uma verdadeira roleta russa. Olha só, não estou te julgando por ter vários parceiros ou parceiras, estou dizendo que isso te leva a vários riscos, inclusive, o de vida. Só você sabe como conduz os seus destinos. Ponto final.
Se você tem filhos e coloca um cara na sua casa que mal conheceu, é um risco grande que sua família está correndo, o politicamente correto prefere levar para o lado do machismo do que da realidade. Miguel não depreciou ninguém, só disse que precisamos ter cuidados ao colocar alguém em casa.
Se você dúvida das nossas palavras, vá uma delegacia e veja o perfil de alguns assassinos de mulheres, todos vagabundos e bandidos. Não estou dizendo que todos os casos são desse jeito, o que quero dizer que alguns riscos poderiam ser evitados e, repito, a vítima nunca terá a culpa, mas a sua bondade e bom coração podem selar o fim da sua vida.
Miguel Lucena nunca foi machista. Ele só quis dizer que o seguro morreu de velho.
O politicamente correto de hoje está fazendo as pessoas deixarem de enxergar o óbvio.
