A verdade é que nos últimos anos pouco se fala das cidades satélites na maioria das vezes. Elas só são citadas de forma superficial ou são vistas como currais eleitorais.
E, alguns deputados distritais tiveram como plataforma política o caos que havia nas cidades mais afastadas do Plano Piloto.
Só que a realidade é escondida e eles fazem questão de não dizer. Nenhum deles tem a capacidade de sozinho resolver boa parte dos problemas dessas cidades que precisariam da presença maciça do aparato do Estado.
Já digo de antemão, a política para as cidades não se faz batendo no governador Ibaneis Rocha, mas sim, o deputado distrital mostrando que os problemas de cada comunidade precisa de sua atenção. Política de pancadaria não leva a nada.
Estamos falando de deputados distritais que na sua maioria não tem os problemas dessas cidades mapeados na palma da mão. Até os que são eleitos e são moradores não tem noção de equipamentos públicos que precisam de uma simples reforma.
Esse é só começo de um debate mais aprofundado sobre o assunto.
Alguém que não tem pretenções políticas, ou seja, nunca será candidato como eu precisa tocar nesse assunto que não cabe nessas linhas?! Porque muita gente usa os problemas das satélites como plataforma política e, eu que vos escrevo, sou produto de uma cidade satélite! Vi o abandono político de perto e tenho autoridade de abordar o assunto como poucos teriam.
Eu mesmo no meu Instagram @EuOdir estou colocando esse assunto para a superfície.
Pretendo ir em cada cidade satélite e fazer mini documentários sobre os problemas estruturais de cada cidade. Vou morar por 2 dias em cada local e retratar cada situação.
Vamos dar um jeito de arrumar recursos financeiros para esse projeto.
