O Caô da Nominata perfeita

Passarinho

As informações que vem chegando através do meio político é que o tal Distritão não deve passar. Toda hora, uma coisa chega a respeito desse assunto. Eu não teria a ousadia de cravar nada, porque, na política, o que é hoje não pode ser amanhã, confuso desse jeito mesmo.

Enfim, se a lei atual prevalecer, cada partido terá que formar sua nominata a deputado distrital e federal, a decisão errada pode custar o mandato tanto de quem tem mandato como daqueles que não tem.

Hoje, na política, se vê um movimento bem esquisito, eu vira e mexe stalkeio, ou seja, espiono, de forma discreta, vários candidatos de todas as cidades satélites.

Primeiro, é uma várzea danada a política nas cidades, os pretensos aspirantes a políticos se preocupam mais com o gramado alheio do que com seu próprio terreno. Traduzindo: prefere fazer guerra com seus semelhantes do que focar.

Segundo, a maioria quer fazer mais poses políticas e fazer lobby barato do que realinhar seu grupo, são mais “garganta” que voto em si, isso pode enganar muitos tubarões.

O que vejo na política hoje, é todo mundo indo para o lado óbvio das nominatas e esquecendo que, na política, o que se fala pouco pode ser o melhor caminho, não é porque deu certo em 2018 que dar certo em 2022, e, nesse momento, cada um pensa no óbvio ou procura um “rei da nominata”, puro ouro de tolo.

A verdade é que a maioria das pessoas que tramita na política não pensa um segundo em cenários, mas sim anda pra lá e pra caçando níquel e arrotando seus egos nas alturas.

Nesses tempos que o Distritão tem tudo para não ser aprovado, muita gente irá cair do cavalo achando que existe um “Rei da Nominata” e, nesse meio tempo, pode cair do cavalo – e, assim, jogar uma eleição fora por não enxergar o cenário correto, e se achar o analista político sênior.

Fichas jogadas erradas podem custar um bom papel nas eleições.

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