O Passarinho Comenta Os números que rola no meio político

O Passarinho Me Contou…

Que tem nome subindo na planilha e outro sumindo no feed

1 – Fred Linhares (32%)

Governador: 21,9% | Senador: 17,7% | Federal: 23,7%

Fred é o tipo de candidato que aparece mais que notícia ruim em grupo de WhatsApp. Tá bem em tudo. Agora é descobrir se vai manter o embalo até a urna ou se a onda para no primeiro semáforo.

2 – Damares Alves (24,7%)

Governador: 15,8% | Senador: 20,8% | Federal: 17,6%

O nome dela sempre está lá. Barulho ela faz, voto ela tem. A dúvida é se tudo isso se junta e vira mandato — ou se segue espalhado nos gráficos.

3 – Erika Kokay (24,5%)

Governador: 13,6% | Senador: 16,7% | Federal: 20,2%

Erika é aquela figura que não precisa gritar pra ser ouvida. Sua base a carrega nas tabelas com firmeza, e ela segue como nome confiável no meio progressista.

4 – Rafael Prudente (18,2%)

Governador: 8,6% | Senador: 9,3% | Federal: 15,6%

Tá em tudo, mas ainda sem empolgar. O nome agrada, mas não levanta torcida. Se virar a chave, tem tudo pra surpreender.

5 – Izalci Lucas (16,0%)

Governador: 9,2% | Senador: 11,1% | Federal: 13,4%

Presença consolidada nas três frentes. Se eleição fosse campeonato de regularidade, ele estava no G4. Não é furacão, mas também não some do mapa.

6 – Reguffe (16,6%)

Governador: 10,0% | Senador: 12,7% | Federal: 12,8%

Mesmo no modo “sumiço silencioso”, ainda aparece. O eleitor respeita e lembra. Se resolver voltar, entra no jogo grande.

7 – Cristovam Buarque (16,3%)

Governador: 13,2% | Senador: 12,8% | Federal: 11,6%

Tem voto e memória afetiva. O gráfico dele é tipo vinil: pode não ser a febre do momento, mas sempre tem um público fiel.

8 – Paula Belmonte (13,0%)

Governador: 6,5% | Senador: 7,8% | Federal: 11,7%

Ela aparece bem, mas com números que pedem mais movimento. Se Paula sair do “modo avião” e ativar o “modo campanha”, pode subir.

9 – Leila Barros (19,8%)

Governador: 9,9% | Senador: 13,1% | Federal: 15,5%

Mesmo distante dos holofotes, o eleitor ainda lembra da Leila. Se resolver sair da arquibancada e voltar pro jogo, pode surpreender.

10 – Magela (10,4%)

Governador: 6,3% | Senador: 6,1% | Federal: 9,2%

Frequenta as pesquisas mais por tradição do que por empolgação. Mas vai que reaparece com uma jogada nova?

11 – Ricardo Capelli (7,3%)

Governador: 5,2% | Senador: 4,5% | Federal: 5,6%

Com tanta exposição, era pra estar decolando. Mas os números seguem na pista de táxi. Tá difícil ligar o motor da candidatura.

12 – Fred é multiuso

Se pintar uma chapa sem cabeça, ele pode ser vice. Se a chapa precisar de brilho, pode ser cabeça. Só falta definir o papel.

13 – Damares é mais Senado que Buriti

Os dados mostram que ela é mais forte no Legislativo que no Executivo. É o que o gráfico diz, não o passarinho.

14 – Paula tem espaço, só falta presença

Os números mostram que o nome não morreu. Mas não basta estar no gráfico: tem que estar na boca do povo.

15 – Rafael ainda é aposta de meio de campo

Não lidera, mas também não sai do radar. Se cair uma vaga na sobra, ele pode beliscar.

16 – Izalci e os 13% que sempre aparecem

É o tipo de nome que todo partido quer ter numa chapa. Não carrega sozinho, mas soma pra caramba.

17 – O Passarinho encerra a rodada com leve ironia

Tem nome que aparece bem, mas ninguém vê nas ruas. E tem nome que não aparece em nada, mas não sai da cabeça da militância. Eleição, meus amigos, é uma mistura de gráfico, gogó e chão.

18 – O gráfico da Paula é honesto. Falta alguém apertar “enviar”

Ela tem potencial, tem base e tem percentuais razoáveis. Só falta fazer os números encontrarem o eleitor na esquina — não só na planilha.

19 – O Izalci não brilha, mas nunca apaga

Ele não lidera nenhuma corrida, mas tá sempre entre os que aparecem. Um daqueles gráficos que o tempo não leva.

20 – O Capelli precisa parar de disputar com a margem de erro

Os números dele estão tão discretos que o Excel até sublinhou achando que era rodapé. Hora de trocar a lente — ou mudar o foco.

 

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