Brasília, Terra de Candidatos, Causos e Caciques Perdidos
1 – Nominatas em marcha lenta (mas já engrenando)
Alguns partidos políticos estão surpreendentemente tranquilos quanto às nominatas para distrital. A maioria já tem quase 70% dos nomes definidos — e ainda nem esquentou a largada!
2 – Conforto de gente grande
Os partidos grandes estão numa posição mais confortável. Agora, o foco é outro: encontrar candidatas mulheres competitivas. A missão é difícil, mas crucial.
3 – Quem montar um time feminino forte vai largar na frente
A sigla que conseguir formar uma nominata com mulheres de peso vai sair anos-luz à frente da concorrência. O problema? Está mais fácil montar um trio de ataque para a Seleção Brasileira do que achar tantas pré-candidatas de alto desempenho.
4 – 2026 trará boas surpresas, mas não suficientes
É certo que surgirão candidatas competitivas. O desafio é a quantidade. E os partidos vão ter que apostar em novos nomes, mesmo sem saber se o motor pega ou não.
5 – Quem garante performance passada?
E tem mais: quem disse que os candidatos da eleição passada vão repetir o desempenho? Em 2026, até a matemática vai precisar de bola de cristal. A conta não fecha com chute.
6 – A esquerda segue batendo cabeça
A divisão na esquerda é visível. Na eleição passada, lançaram duas candidaturas ao Buriti e saíram sem nenhuma lição de casa feita. Continuam brincando de ser oposição.
7 – O fracasso do PDT
Leila do Vôlei entrou na disputa ao GDF e, para quem esperava uma estrela olímpica, a performance foi de amistoso. O PDT, aliás, também decepcionou feio nas disputas para distrital e federal. Ponto fora da curva? Não. Diagnóstico crônico.
8 – Dividiu para perder
A candidatura de Leila só serviu para tirar votos de Leandro Grass, que acabou ficando fora do segundo turno. O campo progressista deu um autoboicote olímpico.
9 – Capelli: o estrangeiro da vez
E agora a “Leila” da vez atende por Ricardo Capelli. Do PSB, chegou dos cafundós do Judas e já causa estranheza. Está tão deslocado que parece agente infiltrado da direita para sabotar o campo progressista. Teoria da conspiração? Talvez. Mas vá saber…
10 – Direita, deixa a esquerda se lascar sozinha!
A direita precisa parar de lançar candidatura doidivanas só para dar susto no sistema. Deixa a pau torar na esquerda mesmo, que eles já estão fazendo esse serviço sozinhos. Cada maluco com CNPJ partidário que aparece…
11 – E o futuro de Izalci?
Hoje pela manhã, veio a pergunta: qual será o destino político de Izalci Lucas (PL)? Vai tentar o Senado de novo? Vai de federal? Ou sonha mesmo é com o Buriti?
12 – Bolsonaro pode dar o recado
Se Bolsonaro, seu parceiro de estrada, pedir para ele ajudar na nominata como federal, será que Izalci topa? Afinal, amigo que é amigo também joga na zaga, se for preciso.
13 – O microfone que desligou sozinho
Na última sessão do Senado, um senador começou um discurso inflamado contra “os privilégios da elite do funcionalismo”. No meio da fala, o microfone desligou misteriosamente. Coincidência ou vingança do técnico de som que é concursado há 22 anos e nunca recebeu um ‘bom dia’ do parlamentar?
14 – A confusão na Câmara Federal
Durante um discurso em defesa das cidades-satélites, um deputado federal novato confundiu Ceilândia com Taguatinga, e ainda emendou dizendo que ambas ficavam “ali perto do Paranoá”. Foi salvo por uma vaia disfarçada de aplauso. Depois disseram que era o GPS que estava desatualizado.
15 – O pré-candidato da van
Tem um pré-candidato a distrital que anda dizendo que sua base é “forte nas ruas”. Descobrimos que a tal base são sete passageiros de uma van escolar que ele contratou para aparecer nos eventos de bairros. O problema é que, na última agenda, a van furou o pneu e ele teve que discursar para dois vendedores de picolé.
Pensamento do dia
Na política de Brasília, tem gente que confunde ser conhecido com ser querido. E quando o aplauso é comprado, o eco vem com recibo.