1 – Gustavo do Suco de Maracujá
Gustavo Rocha, Chefe da Casa Civil, deve ter estoque vitalício de suco de maracujá. Todo dia passa por sua sala um desfile de “visitantes importantes”. No meio, muita conversa fiada, promessa mirabolante e história que mais parece roteiro de novela mexicana. E ele lá, calmo, ouvindo tudo sem virar os olhos.
2 – Técnica contra a verborragia
Ninguém chega onde Gustavo chegou sem saber filtrar bobagem. O desafio diário é separar o que é demanda séria do que é puro papo furado. Ser técnico ajuda, mas manter a paciência com quem adora ouvir a própria voz é um talento à parte. Gustavo vai administrando: ouvidos atentos, sorriso discreto e mente afiada.
3 – O poder continua fascinando
De gente rica querendo brincar de vereador a quebrados sonhando com status, a política segue sendo a vitrine mais desejada. Porque poder, meus caros, ainda é o maior símbolo social que existe.
4 – Política é pra todos (mesmo sem saber)
Muita gente acha que não vive a política. Spoiler: vive sim. Até quem só reclama no WhatsApp tá dentro desse balaio. Uns mandam, outros obedecem e a maioria nem percebe.
5 – O show do esbanjamento
Tem pré-candidato gastando como se fosse Black Friday. Mostra carro, faz vaquinha, mas no fundo quer atrair quem tá quebrado ou com a ganância nos olhos. É o “recrutamento” do ano pré-eleitoral.
6 – A crise ajuda quem tem bolso fundo
Com a grana curta e a fome grande, os espertos de plantão sabem: é agora que se forma o “time dos necessitados”. Basta acenar com um pix e pronto: seguidores garantidos.
7 – Velhos malandros, novos trouxas
Os que chegam com dinheiro já sabem que vão trombar com os velhos malandros da política. Mas fazem questão de “precisar” deles, afinal, alguém tem que carregar a lama nas costas.
8 – Fingir que acredita é estratégia
Tem gente entrando no jogo fingindo ser ingênuo. Sabem que estão lidando com enrolões, mas usam esses “pé de rato” como palito de picolé: descartáveis e substituíveis.
9 – Embargos no STF: sem pressa
Sobre o caso do ex-governador, o advogado Dr. Paulo Fernando avisou: tem embargos pra entrar no STF. Ou seja, calma lá com essas previsões de volta ao cargo.
10 – A Câmara também vai mexer nesse angu
Não são só os deputados diretamente envolvidos. A própria Câmara dos Deputados, via Procuradoria, vai se manifestar nos embargos. A novela promete mais capítulos.
11 – Decisão pode ser monocrática
O relator do processo no STF tem o poder de aceitar ou negar os embargos sozinho. Mas é claro que ninguém espera rapidez quando se trata de Brasília.
12 – Não é automático: tem regimento interno
Mesmo que a Justiça dê ok, a Câmara precisa seguir o rito interno pra declarar perda de mandato. E rito em Brasília é sinônimo de: “Senta e espera”.
13 – Recesso à vista: só depois dele
Dr. Paulo foi direto: com sorte, só depois do recesso parlamentar a coisa anda. Sem sorte? Fica pro segundo semestre mesmo.
14 – Burocracia é rainha em Brasília
A previsão realista é ainda mais amarga: início do próximo ano. O tempo da Justiça corre em outro fuso horário, geralmente o de 2026.
15 – Confundiram Sergipe com Rondônia
No meio da explicação, rolou uma confusão geográfica. O advogado corrigiu ao vivo: “Não é Sergipe, é Rondônia.” Pelo menos alguém ainda se preocupa com precisão.
16 – Quem está no rolo: a lista dos sete
Os nomes dos deputados envolvidos são: Silvia Waiãpi (PL-AP), Sonize Barbosa (PL-AP), Goreth (PDT-AP), Pupiu (MDB-AP), Lázaro Botelho (PP-TO), Gilvan Máximo (Republicanos-DF) e Lebrão (União Brasil-RO).
17 – E quem pode herdar as cadeiras?
Se as cassações acontecerem, assumem: Aline Gurgel, Paulo Lemos, André Abdon, Professora Marcivania, Tiago Dimas, Rodrigo Rollemberg e Rafael Fera. Anotem esses nomes.
18 – O tempo é o senhor da razão (e da paciência)
Entre embargos, trâmites internos e o famoso “andar da carruagem”, o caso do ex-governador está mais pra maratona do que pra corrida de 100 metros. Quem tem pressa, melhor mudar de canal.
Pensamento do Dia
“Na política, quem corre demais tropeça na própria língua. E quem espera sentado… às vezes ganha uma cadeira.”