Um Passarinho Me Contou…
“O Canto da Direita e o Xadrez do Senado”
Se tem uma coisa que Brasília adora é um bom enigma político. E o novo quebra-cabeça vem com nome, sobrenome e sobrenatural: Michele Bolsonaro, que apareceu forte nas pesquisas, movimentou as ruas e bagunçou o tabuleiro da direita. Tem gente de olho no Senado, outros com saudade da cadeira do Buriti, e um governador que só pode mirar a Casa Alta. Solta o passarinho, que hoje ele voltou afinado!
1. Michele em alta
Michele Bolsonaro surpreendeu muita gente nas últimas pesquisas. Em alguns cenários, lidera. Em outros, está apenas 3 a 5 pontos atrás de Lula — dentro da margem de erro. E o melhor: sem abrir a boca.
2. A presidenciável da vez
Com Bolsonaro inelegível (e podendo até ser preso), a ex-primeira-dama é considerada o nome mais competitivo da direita para 2026. Supera até Tarcísio em popularidade entre os bolsonaristas raiz.
3. Palanque próprio
Enquanto muito político ainda pede palco emprestado, Michele já monta o seu. Em eventos recentes, mostrou autonomia e visão estratégica ao se descolar dos demais presidenciáveis.
4. O Senado no DF virou sonho de consumo
Com Michele mirando o Planalto, a vaga ao Senado no Distrito Federal virou a mais desejada entre os políticos locais. E tem gente afiando os dentes.
5. Bia Kicis quer o lugar ao sol
Deputada federal mais votada na última eleição, Bia já se lançou como pré-candidata ao Senado, caso Michele suba de degrau. A base bolsonarista a vê como sucessora natural.
6. Bia e Ibaneis: a dobradinha possível
Com Michele fora da disputa local e o campo da direita unido, o cenário mais forte seria uma chapa informal com Bia Kicis e Ibaneis Rocha disputando as duas vagas ao Senado. A força popular e a estrutura política se somariam.
7. Ibaneis sem plano B
Sem poder disputar novamente o governo do DF, o único caminho viável para Ibaneis é o Senado. E ele já começou a jogar — com discrição, mas com firmeza.
8. Celina no centro do jogo
Vice-governadora e cada vez mais influente, Celina Leão deve ser a responsável por dar palanque a Michele Bolsonaro em Brasília. As duas têm sintonia política e pessoal.
9. Fred, o coringa político
Fred Linhares é como aquele jogador que fica no banco, mas todo mundo sabe que pode mudar o jogo. É o tipo de nome que, na hora do aperto, vira titular sem ninguém reclamar.
10. União da direita é o segredo
A grande pergunta é: a direita conseguirá se unir em torno de Bia e Ibaneis? Se sim, a chance de vitória é altíssima. Se não, o PT pode acabar sorrindo de novo.
11. Celina e Bia, dobradinha possível?
Circula nos bastidores: Celina pode apoiar Bia ao Senado em troca de apoio futuro ao Palácio do Buriti. A política é feita de alianças — e essa tem lógica.
12. Tarcísio, cuidado
Em várias internas, já se diz que Michele tem mais apelo com a base bolsonarista do que o próprio governador de São Paulo. Tarcísio vai ter que suar a farda pra se manter no jogo.
13. O Senado é da direita?
Mesmo com nomes fortes na esquerda, o favoritismo para o Senado no DF ainda é da direita. Tem estrutura, tem votos e agora tem Michele como potencial puxadora de palanque.
14. Bia já em campanha
Apesar do clima de “ainda é cedo”, Bia Kicis já se movimenta como candidata ao Senado. Tem aumentado sua visibilidade, intensificado agendas e reforçado o discurso conservador.
15. O silêncio da esquerda
As manifestações da direita no último fim de semana surpreenderam até os adversários. Poucas críticas. Ninguém quis dar palco. Afinal, o povo foi — e em bom número.
16. Bolsonaro ainda move montanhas
Mesmo inelegível, o ex-presidente ainda tem força para convocar multidões. De sua sala de estar (com ou sem tornozeleira), continua sendo o principal cabo eleitoral da direita.
17. Brasília compareceu
Diferente de outros atos recentes, Brasília viu uma boa mobilização. O recado foi dado: o bolsonarismo local está mais vivo do que muitos imaginavam.
18. A esquerda desconversou
O tamanho do ato fez muita gente da esquerda preferir o silêncio. Se fosse pequeno, a zoeira seria certa. Como não foi, fingiram que nem viram. Política também é sobre saber perder a narrativa.
19. Wellington Luiz, o reeleito serial
Depois de ser reconduzido com tranquilidade à presidência da CLDF, Wellington Luiz também foi reconduzido ao comando do MDB-DF. Está virando PhD em reeleição.
20. Aprendeu com o passado
Wellington já sentiu o gosto da derrota em outras eleições. Talvez por isso, agora virou um articulador frio e eficiente. Com duas reeleições na conta, está em alta.
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Pensamento do Dia
“Na política, quem fala pouco às vezes diz muito. E quem está calado pode estar esperando só o momento certo para cantar.”