1. Bárbara chegou às 23:15
Na última terça-feira, 5, às 23h15, nasceu a Bárbara, minha filha. Ela chegou com força, num parto tranquilo no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). O momento foi intenso, emocionante e com uma equipe que merece palmas de pé.
2. Um HRAN mais humano que muita gente por aí
O atendimento que tivemos no HRAN foi digno de aplauso. Nada de empurra-empurra, nada de caos. Servidor da saúde público, quando quer, dá aula de compromisso. E ali, naquela sala de parto, eu vi isso de perto.
3. Crachá nenhum abre porta como o respeito
Tem gente que acha que foi privilégio. Bobagem. Quem me conhece sabe que sou discreto. Entro e saio dos lugares sem alarde. Não precisei mostrar CPF de jornalista, site, nada. O que aconteceu ali foi atendimento digno para todos.
4. Bárbara e o Brasil que funciona
Ela nasceu em um lugar público, com profissionais que não perguntaram por quem votei, nem que cargo ocupo. Só olharam para uma barriga de 9 meses e disseram: “Vai nascer”. Bárbara chegou num Brasil que dá certo — quando as pessoas querem fazer dar certo.
5. Tapa covarde, silêncio incômodo
Enquanto isso, dias atrás, uma servidora da saúde levou um tapa na cara numa UBS do DF. Um ato covarde. Infelizmente, esse tipo de agressão não viraliza como deveria. Mas aqui a gente registra: tem que denunciar e punir. Servidor público não é saco de pancada.
6. A maioria merece aplauso
Tem servidor que não presta? Tem, claro. Mas a maioria merece palmas, não tapas. São essas pessoas que estão ali quando nasce uma criança, quando um idoso desmaia no posto, quando o sistema falha. Que essa minoria barulhenta não apague o brilho da maioria silenciosa e competente.
7. O gabinete mais visitado do mês
O do presidente da CLDF, Wellington Luiz, virou ponto de encontro obrigatório. De aliados a adversários, todos passaram por lá. Ele não é só presidente no papel — está articulando, escutando e costurando acordos nos bastidores.
8. Wellington puxou o freio
Com a polarização nacional invadindo o plenário, Wellington Luiz pediu foco: “Vamos discutir os problemas do DF”. Um puxão de orelha educado — mas necessário — nos colegas que acham que estão em Brasília (a federal), não no Distrito Federal.
9. Brasília pede menos lacre, mais entrega
O eleitor quer saber de buraco tapado, segurança no bairro, ônibus no horário. A galera da lacração precisa entender que curtida não tapa buraco, nem enche barriga.
10. Xadrez dos novatos
Os deputados novatos da CLDF andam se organizando para não virarem apenas figurantes de sessão. Tem gente que chegou comendo pelas beiradas e já conquistou terreno político.
11. A guerra dos bastidores
Dois grandes partidos do DF estão em ebulição. Antigos aliados não se falam mais, e o clima é de “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Acabaram os sorrisos, e até as figurinhas do zap ficaram mais frias.
12. Fogo cruzado
Um desses partidos, que vive falando em união, hoje está rachado em pelo menos três alas. O outro, mais quieto, prepara uma troca de comando que pode mexer com o tabuleiro político do DF. A eleição de 2026 começa agora.
13. As igrejas estão no radar
Pré-candidatos estão ligando mais para pastores do que para presidente de partido. O voto evangélico, organizado e fiel, vai decidir algumas cadeiras na próxima legislatura. E eles estão anotando quem só aparece em ano par.
14. O retorno do bom senso
Deputado que passava o dia inteiro fazendo TikTok sumiu das redes. O eleitor não está mais caindo em vídeo com trilha dramática. Agora quer resultado.
15. O servidor está de olho
Algumas categorias do funcionalismo do DF já se mobilizam para cobrar o que lhes foi prometido. Tem deputado que pode virar alvo se não entregar nem diálogo.
16. Suplente com sangue nos olhos
Tem suplente que já faz mais barulho que titular. E tem titular que vai cair da cadeira se não trabalhar dobrado. A eleição nem começou, mas o desespero já bateu em alguns gabinetes.
17. Fichas, filiações e promessas vazias
A fila de gente querendo entrar para partidos cresce todo dia. Mas muitos só têm nome — e promessa. A maioria não tem serviço prestado nem em grupo de condomínio.
18. Comunicação em silêncio
A comunicação política no DF anda meio perdida. Tem parlamentar com mídia paga, assessoria de peso, mas não consegue se conectar com a base. Talvez esteja falando para o público errado… ou apenas ouvindo os próprios ecos.
19. Quem fala com o povo, ganha o povo
Enquanto isso, tem deputado que aparece só com um tripé de celular e uma pauta real — e vira referência. O povo quer conexão direta. Sem filtro, sem figurino.
20. Pensamento do dia
Entre a polarização que divide e o silêncio que machuca, nasceu Bárbara. Que ela cresça num DF onde os políticos se inspirem menos no Twitter e mais na sala de parto: com empatia, escuta e respeito pela vida dos
outros.