O polêmico Museu da Bíblia

A construção do Museu da Bíblia no canteiro central do Eixo Monumental, nas proximidades do Setor Sudoeste, está dando o que falar. A estimativa é que a obra consuma R$ 80 milhões em emendas parlamentares.

A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea) chegou a questionar na Justiça o uso de recursos públicos e também a doação de um terreno de 10 mil m² para o monumento.

Na Câmara Legislativa, dois deputados distritais discutiram, pelo Twitter, sobre a decisão do GDF de erguer o museu. O distrital Leandro Grass (Rede) criticou a decisão do Executivo local.

 “O Teatro Nacional está abandonado, a Fazendinha da Vila Planalto também. Ao invés de recuperar nosso patrimônio, o governo pretende gastar R$ 80 milhões no Museu da Bíblia”, escreveu em sua conta.

Vice-líder do governo na Câmara Legislativa, Robério Negreiros (PSD) rebateu a fala do colega.

“Informação não fidedigna. Esses recursos para o Museu da Bíblia não são oriundos do orçamento destacado do GDF. São provenientes de emendas de bancada de parlamentares federais no âmbito do Congresso Nacional. Se informe melhor, deputado Leandro Grass”, respondeu.

Quem também saiu em defesa da obra polêmica, foi o deputado federal Julio Cesar (Republicanos). Em sua conta no Twitter, o republicano, assim como Negreiros, afirma que falta informação por parte de Grass.

100 mil visitantes

O projeto básico do museu é de Oscar Niemeyer  e deve seguir as linhas tradicionais do arquiteto. “O Eixo Monumental vai ficar ainda mais bonito com esse leme erguido dentro da nossa capital federal”, afirmou Ibaneis, referindo-se à parte de trás do avião. Ibaneis destacou que a obra será entregue antes do fim do governo dele, em 2022. Uma vez inaugurada, a obra deve receber 100 mil visitantes ao ano.

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