O Xadrez da Política do DF Está a Todo Vapor

 

Um Passarinho Me Contou…

A pesquisa mexeu o tabuleiro. Celina lidera, mas o jogo é bruto. Enquanto isso, alguns pré-candidatos vão sobrando, e os partidos vão fechando o funil.

1 – Celina Leão na frente, mas sem euforia

A vice-governadora lidera com 31%, mas a eleição ainda está longe. Não é hora de cantar vitória, é hora de pôr os pés no chão e trabalhar como quem está lá em quarto lugar.

2 – Blindar o projeto e não o ego

Celina precisa se proteger politicamente. Blindagem, estrutura e um núcleo duro de confiança são vitais agora. Liderar cedo é bom, mas também atrai todos os canhões da praça.

3 – Gustavo Rocha: o homem que traz paz

Nos bastidores, cresce a ideia de Gustavo Rocha ser o vice de Celina. E mais que isso: ele precisa ser, desde já, seu braço direito, conselheiro e escudo político — como foi com Ibaneis. O governador só teve paz porque tinha Gustavo. Celina precisa desse mesmo amparo.

4 – Reuniões com Gustavo já!

Não é questão de “se” e nem de “quando”: Celina tem que colar em Gustavo Rocha agora. Reuniões frequentes, alinhamento estratégico e confiança mútua. Se forem juntos, viram força de governo. Se estiverem distantes, viram alvos separados.

5 – Celina no Léo Dias e o lado emocional

Mostrar o lado humano foi estratégico. A imagem começa a ser trabalhada, mas imagem sem grupo político vira espuma de champanhe em copo plástico.

6 – Clima de “já ganhou” é o maior erro agora

É só uma pesquisa. A maioria está indecisa. Celina precisa manter a discrição, trabalhar como está e entender que conquista de voto se faz com humildade e presença de bastidor.

7 – Fred Linhares: números fortes, mas projeto travado

Fred aparece com bons números para o GDF, mas falta o essencial: partido alinhado. O Republicanos, de forma bastante pragmática, vê Fred como peça estratégica na disputa por cadeiras federais. Em 2022, ele ajudou a puxar votos e garantiu presença da sigla na Câmara dos Deputados. Agora, o partido espera que ele repita o feito — e só isso.

8 – Para o Republicanos, o que importa são cadeiras

Nos bastidores, a leitura é direta: o que garante poder e recursos para o partido são cadeiras de deputado federal. É aí que o Republicanos enxerga valor em Fred Linhares. Sonhar com Senado ou GDF, por enquanto, soa fora do script. A missão que a sigla quer entregar a ele é clara: ser puxador de votos, quem sabe trazer mais um ou dois nomes para a bancada do DF — como já aconteceu na última eleição.

9 – Capelli piscou… e estagnou

O secretário Ricardo Capelli tentou o movimento do “homem das bases”. Piscou nas redes, caminhou pelas RAs e acenou para a esquerda. Mas os números não subiram. Capelli entrou no modo “Airbnb político”, mas esqueceu que pesquisa não se vence com hospedagem — e sim com grupo, voto e carisma.

10 – Bia Kicis na fila do Senado… ou da sobra

Bia quer o Senado, mas o PL está em negociação de alianças e pode encaixá-la como puxadora de votos para a federal. Se não aceitar, pode sobrar igual Fred.

11 – O que os partidos querem: voto, não vaidade

Tanto o PL quanto o Republicanos estão claros: querem nomes que tragam cadeiras, não confusão. A missão para Fred e Bia é ajudar no coletivo — não embarcar em voo solo.

12 – Ibaneis: forte e estável

Com 36% pro Senado, Ibaneis pode ir ou ficar. Se for, entra como favorito. Se não for, será o fiador político de Celina. Um movimento de xadrez estratégico.

13 – Michelle Bolsonaro em modo foguete

Com mais de 42%, Michelle tem força nacional, nome consolidado e voto popular. Se quiser o Senado, entra na urna como favorita. E deve levar uma.

14 – Leila e Erika: esquerda rachada

As duas têm boa intenção de voto, mas dividem o mesmo eleitor. Se não houver acordo, podem anular uma à outra e abrir espaço para a direita ocupar as duas vagas do Senado.

15 – Leandro Grass mantém a militância

Com 8%, Grass é a voz da esquerda verde, mas sem ampliar o alcance, vira coadjuvante num palco onde só dois brilham. Precisa furar a bolha.

16 – Federação MDB + Republicanos fecha o funil

Essa federação tende a priorizar Celina e Ibaneis. O que fecha ainda mais as portas para Fred subir em qualquer majoritária. Os espaços estão tomados.

17 – União Brasil + PP também selando o jogo

Com a federação da direita mais ampla vindo aí, o centro-direita independente começa a minguar. Sem legenda forte, sem disputa relevante.

18 – Senado: cadeira de dois com dez querendo sentar

Michelle, Ibaneis, Erika, Leila, Fred, Bia, nomes alternativos… O Senado virou a poltrona mais disputada de Brasília.

19 – Celina precisa mais que mídia

A imagem está sendo lapidada, mas sem estratégia, estrutura e Gustavo ao lado, pode virar fogo de palha. Campanha se vence com lealdade, não com curtida.

20 – Liderar cedo é chamar fogo amigo

A pesquisa animou a base, mas colocou o foco nos adversários. Celina agora é alvo. A vantagem só será vantagem se ela tiver escudo político, humildade estratégica e Gustavo Rocha no comando dos bastidores.

💭 Pensamento do dia:

“Na política, quem pisca demais perde o foco. E quem se afasta dos fiéis, dança na hora do aperto.”

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