A senadora Leila Barros (PDT-DF) acompanha com cautela os desdobramentos da crise entre seu partido e o Palácio do Planalto, motivada por impasses no INSS e no Ministério da Previdência Social. O atrito entre a bancada pedetista e o governo Lula pode impactar diretamente os planos da senadora, que pretende concorrer à reeleição em 2026 com o apoio de partidos de esquerda no Distrito Federal.
Embora mantenha discrição pública sobre o tema, Leila tem acompanhado de perto os bastidores da crise. No último fim de semana, enquanto o embate se intensificava em Brasília, ela estava ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Roma, durante o funeral do Papa Francisco — gesto que sinaliza prestígio pessoal com o chefe do Executivo.
No entanto, o cenário político pode se tornar mais complexo caso o PDT caminhe para a oposição ao governo federal. Nesse caso, a construção de alianças com outras siglas progressistas — essenciais para a candidatura de Leila no DF — pode ser prejudicada.
Nos bastidores, lideranças políticas observam com atenção os próximos passos da senadora e da direção nacional do PDT, que ainda não definiu uma posição clara sobre a permanência na base aliada do governo.