Neste meio político, o que eu mais vejo são pessoas megalomaníacas. Ou seja, valorizam a si mesmos de uma forma excessiva e patológica.
Eu vejo isso 24 horas por dia, seja o Tubarão da parte de cima da tabela ou o candidato lá da cidade-satélite. Todos se acham mais do que são! Ou seja: a última bolacha do pacote que não é tão boa assim.
Não só políticos, mas no meio da comunicação também. É uma doença que atinge uma boa parte de quem cobre esse meio, basta uns cliques a mais para o sujeito se achar a celebridade.
Entrou na política, a humildade vira uma palavra distante, e a síndrome do rei na barriga se impulsiona por assessores e pessoas próximas ,que querem o poder ou almejam mudar de vida por meio da política. Não é toa que esse meio é tão concorrido, né?
Aliás, político humilde e simples, na maioria das vezes, não passa de um teatro para sair bonito na foto, a calça jeans surrada e o tênis branco encardido são marcas registradas nesse atual momento.
Isso pega mais na oposição – podem reparar que não houve ainda uma coalisão para enfrentar o governo Ibaneis Rocha, porque todos têm o projeto de poder e não podem abrir mão de um milímetro de espaço sequer.
Então nesse campo oposicionista, seja mais à direita ou a esquerda, os egos inflados por vontade própria de poder ou assessoria ambiciosa baralha todo o campo oposicionista.
Inclusive, o que tem de político de primeira viagem se achando a última bolacha do pacote não está no gibi. Faltam 5 meses para as eleições – claro que toda essa confusão é até normal – e o que é estranho, é muito pompa para poucos eleitores.
Na oposição, esses dias, uma dupla do barulho de batons de cores fortes queria derrubar o senador Reguffe do posto de concorrente ao Palácio do Buriti. Megalomania!
Caso os palacianos consigam mapear a megalomania da oposição, o sucesso de uma reeleição pode começar aí.
Hoje, Ibaneis não teria que preocupar-se com essa oposição mequetrefe, mas sim na sua rejeição que nas pesquisas continua.
Que os megalomaníacos calem minhas palavras com resultados e não falácias.