Privatização da CEB repercute

Quem apareceu revoltado com o governador Ibaneis Rocha foi o ex-senador Hélio José. Ele é contra a privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB). De acordo com Hélio, a desestatização vai prejudicar os consumidores como, por exemplo, os preços abusivos na conta de energia.

Na última segunda-feira (28), a CEB anunciou o preço mínimo de venda a companhia, em R$ 1,4 bilhão. A privatização da empresa pública repercutiu entre os deputados distritais na sessão remota da Câmara Legislativa desta terça-feira (29). A oposição se manifestou contra a “venda”.

Já o deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), parabenizou a CEB por ter divulgado o valor da privatização: “Esse anúncio fez com que, em menos de 24h, as ações da CEB no mercado aumentassem em 30%. Acredito que o governo conseguirá vender por mais de R$ 2 bilhões”.

De acordo com ele, o governador Ibaneis Rocha assumiu o compromisso de que nenhum empregado da CEB será demitido: “Eles serão recolocados na CEB Serviços, que será a grande eletricista do governo, com a missão de colocar, no DF, 100% de iluminação de LED, mais eficiente e barata”. Para finalizar, Delmasso disse que com a privatização o GDF vai deixar de aportar cerca de R$ 100 milhões por ano para cobrir eventuais rombos da estatal.

A deputada Júlia Lucy (Novo) também se manifestou sobre o assunto na sessão virtual:

“O posicionamento do partido Novo é muito claro: caso a privatização não seja feita com muita transparência, somos contra. Nosso apoio é pela transparência e pelo melhor para o povo. Não existe apoio incondicional para nenhuma proposta”.

Por fim, o deputado Leandro Grass (Rede) lamentou o descumprimento de promessa de campanha por parte do chefe do Buriti:

“O problema é o candidato dizer para os funcionários da empresa pública que vai fortalecer a entidade e, depois das eleições, fazer tudo ao contrário. Está dando exemplo de estelionato eleitoral, contrariando promessas de campanha”.

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