A nova aliança entre Solidariedade e PRD vai disputar as eleições de 2026 com a proposta de representar uma alternativa de centro, afastada dos extremos políticos que dominam o cenário nacional. No Distrito Federal, a federação será comandada pelo ex-senador José Antonio Reguffe.
Durante o lançamento em Brasília, Reguffe foi destaque. Abriu o evento e fez um discurso que soou como prévia de uma possível candidatura à Presidência da República. Uma ala das direções nacionais do Solidariedade e do PRD defende seu nome para encabeçar a chapa.
A avaliação interna é que, com o alcance da internet, uma figura pública pode ganhar notoriedade nacional rapidamente. Reguffe, com sua trajetória marcada por propostas de racionalização dos gastos públicos e compromisso com a eficiência administrativa, seria o nome ideal para apresentar ao país um projeto equilibrado e moderno.
No discurso, ele reforçou a necessidade de uma alternativa democrática que fuja tanto do fisiologismo quanto da polarização. Defendeu investimentos estratégicos, especialmente em educação, como caminho para o desenvolvimento sustentável.
“O centro democrático, não fisiológico, precisa estar representado no tabuleiro político. É preciso oferecer ao país uma alternativa de projeto de desenvolvimento com visão de longo prazo. Quando se vê o que a Coreia, Cingapura e os Tigres Asiáticos fizeram de investimento em educação e o posterior crescimento econômico que tiveram, vemos que o Brasil só perde oportunidades. A federação precisa oferecer ao país uma alternativa que represente uma visão de gestão pública mais moderna e eficiente”, afirmou.
