Enquanto se repete a ladainha de que a ciência ainda não aprovou o uso da cloroquina contra Covid-19, políticos infectados com o novo coronavírus têm visto a eficácia do medicamento.
O distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos-DF) é um deles, assumiu estar tomando cloroquina para se tratar da covid-19 desde que testou positivo. Disse também não ter ideia de como se contaminou, mas tem tomado todo cuidado possível.
Já aqueles que acusavam o presidente Jair Bolsonaro de “irresponsabilidade” pela discussão pública do assunto, no entanto, adotam o uso do medicamento.
Em São Paulo, por exemplo, Roberto Kalil e David Uip, médicos famosos, foram salvos pela cloroquina. Mas só Kalil o admitiu, sem medo de irritar João Doria.
Prefeituras no Pará de Helder Barbalho (MDB), crítico do presidente, já distribuíram o “Kit Covid-19” com cloroquina e outros medicamentos.
O uso crescente da cloroquina parece confirmar que o objetivo continua sendo o de salvar vidas, mas sem esquecer o interesse político-eleitoral. Isso toma conta nos debates das redes sociais.