Pelo Buraco da Fechadura: Tudo Parado Nos Pés-de-Rato

Olhamos Pelo Buraco da Fechadura. Com o feriado, a política do DF já está parada e, até o momento, nada muito produtivo aconteceu no primeiro semestre.

Com o cenário de acomodação e regras eleitorais que favorecem os políticos de mandato, os mandatários são cada vez menos pressionados com a redução do número de partidos devido às últimas eleições.

Durante os seis meses em que morei em Samambaia, mapeei como funcionam as lideranças comunitárias e como elas estão inseridas na engrenagem política.

Em Samambaia, especialmente, notei muitas lideranças pés-de-rato, e a maioria precisa de uma reciclagem nos seus conceitos, pois saber ler e interpretar deveria ser o mínimo.

Cabe ressaltar que toda generalização é burra e chamar todo mundo de pé-de-rato seria injusto. Porém, é notável que esse tipo costuma ter acesso aos políticos, sufocando quem trabalha direito. Quantos projetos sociais vi em Samambaia, mas a pessoa não tem acesso ao político.

Essas lideranças pés-de-rato nunca vão subir politicamente, já que esse é o teto delas. Elas usam uma retórica vazia e acham que são as últimas bolachas do pacote, mas no final não significam nada para a população. Sua serventia: ser prostitutos de políticos.

A parte da acomodação do primeiro semestre político – como uma parcela se explica pela desqualificação e fraqueza das ditas lideranças comunitárias que é onde começa tudo.

Se você não se enquadra nessas palavras, não se ofenda. Já em Samambaia, nunca vi tantas lideranças pé-de-rato por metro quadrado. Contudo, também encontrei pessoas especiais que renunciam a sua vida em prol do próximo.

É verdade que alguém, para ganhar palanque, irá interpretar esse texto a seu bel-prazer para ter aquela relevância básica – faz parte do jogo.

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