Já se deparou com vídeos patrocinados nas redes sociais de um homem cheio de atitude, que passa uma semana por mês morando nas casas de moradores de diferentes regiões do Distrito Federal? Esse é Ricardo Cappelli, que agora se apresenta como uma alternativa para o Governo do Distrito Federal. No entanto, ele carrega um histórico controverso, marcado por questões que muitos preferem esquecer, mas que merecem ser lembradas antes de qualquer nova aposta política. Sua atuação no Maranhão, como braço-direito do ex-governador Flávio Dino, é marcada por promessas que não se concretizaram e resultados insatisfatórios. Embora ele tente se distanciar dessa fase, não é fácil apagar as falhas de uma gestão que não conseguiu melhorar a vida dos maranhenses como prometido.
Cappelli foi o responsável pela comunicação do governo de Dino, incluindo o lançamento do “Plano Mais IDH”, uma iniciativa voltada para melhorar os indicadores sociais em 30 cidades do Maranhão. Porém, a realidade foi bem diferente. O estado, que já figurava entre os mais pobres do Brasil, não viu grandes mudanças nos índices de pobreza e desigualdade. O programa, que tinha tudo para ser um marco positivo, acabou sendo apenas mais uma propaganda do governo, sem impactos reais para a população.
Agora, ao tentar conquistar a confiança do eleitorado do DF, Cappelli tenta vender uma imagem de mudança, bondade e inovação. Mas a pergunta que não quer calar é: o que ele realmente tem a oferecer além de um histórico questionável e promessas? A impressão que fica é que ele está tentando vender uma nova versão de si mesmo, como se fosse uma solução para todos os problemas do DF, sem reconhecer os erros de sua gestão no Maranhão.
Para aqueles que conhecem bem o passado de Cappelli, é difícil acreditar que ele possa trazer algo de novo. Seu histórico e as falhas de sua gestão no Maranhão não podem ser simplesmente ignorados. O DF merece uma liderança que apresente propostas concretas e tenha um compromisso verdadeiro com a população, e não um político que tenta apagar seu passado e se apresentar como uma solução sem ter realmente entregue resultados significativos onde já esteve.