1 — Lama não é degrau
Um passarinho me contou que tem gente no DF achando que a lama é degrau para subir na política. Só esquecem que a sujeira fica grudada no sapato. A política merece críticas, mas não rasteiras pessoais.
2 — Crítica profissional é obrigação
Outro passarinho piou que criticar o desempenho público é justo — questionar projetos, cobrar promessas, fiscalizar. Mas tem gente confundindo militância com fofoca. Vida íntima não é palanque.
3 — A inveja que fala alto
Também ouvi que os ataques pessoais à delegada Karen cheiram mais a inveja do que a indignação. Profissional de sucesso, bonita, mãe dedicada… é muito brilho para pouco ódio.
4 — A frase da semana
E para fechar essa leva de bastidores sujos, um sabiá soprou no meu ouvido: “A política do DF está na lama porque quem quer entrar nela não tem moral para subir de degrau sem sujar o sapato”. Se doeu, é porque serviu.
5 — Brasília em segundo plano
Um passarinho observador comentou que a confusão na política nacional deixa tudo aqui em Brasília em segundo plano. Só os bastidores continuam se agitando discretamente.
6 — Mistério federado
Outro piado revelou que a federação entre PP e União Brasil está mais que confirmada. Agora, o grande mistério é como vai ser a composição dessa união aqui no DF. Bastidores fervem em silêncio.
7 — França de ponta a ponta
Um bem-te-vi me contou que Luiz França, do Podemos, tem andado o DF de cabo a rabo. Sua bandeira mais alta é o passe livre nos ônibus. O detalhe é que esse assunto é popular até para as próprias empresas, já que garante caixa.
8 — Comércio agradece
Por falar em passe livre, comerciantes confidenciaram que adorariam ver isso sair do papel. Nos finais de semana, alguns até contratam mais funcionários quando a passagem pesa menos no bolso da clientela. Agora é esperar para ver se a voz de França ecoa alto o bastante.
9 — Fundos e novos tempos
Um sabiá mais velho comentou que os partidos políticos se fortaleceram com o fundo partidário. Hoje, quem tem dinheiro é bem-vindo na política, porém as legendas já não ficam à mercê de quem só quer abrir o bolso. Novos tempos, como mudam as coisas.
10 — Sonho alto demais?
Um passarinho mais atrevido comentou que o advogado Everardo Gueiros, o Vevé, anda sonhando em ser o novo “Ibaneis”. Só que poucos têm a personalidade forte do atual governador para bancar esse papel. Além disso, a eleição que Ibaneis venceu em 2018 era a do outside. Esta próxima tem muito mais cara de políticos de carreira. Vevé vai precisar mais que ousadia para entrar nesse jogo.
11 — Os calados também trabalham
Enquanto uns se matam para aparecer, tem deputado que está costurando alianças em silêncio, montando uma base sólida para 2026. Esse é do tipo que quando o povo acordar, ele já está eleito.
12 — Pesquisas no radar
Outro piado: mesmo com a eleição ainda distante, pelo menos três pré-candidatos ao Buriti já têm pesquisas contratadas para medir o humor do eleitorado. Spoiler: a rejeição está mais alta do que eles gostariam.
13 — Troféu sumido
Um passarinho intrigado comentou que tem um deputado que, depois que foi eleito, sumiu. Não aparece nas bases, não aparece na mídia. Só aparece no contracheque.
14 — Os novatos vão chegando
Nos bastidores da Câmara, já tem assessor avisando: a próxima legislatura vai vir cheia de novatos. E os veteranos que não se mexerem vão virar ex-políticos rapidinho.
15 — Mulheres na linha de frente
Um sabiá antenado me contou que tem duas mulheres no cenário do DF montando chapas fortes para a Câmara Legislativa. É bom os homens não dormirem no ponto.
16 — A promessa no cafezinho
Numa roda de bastidores no café da Câmara, um político jurou para três interlocutores diferentes que seria o próximo presidente da Casa. O detalhe é que os três eram rivais entre si. Esse promete mais que padre em sermão.
17 — A selfie salvadora
Outro causo que correu nos corredores foi de um pré-candidato que pediu para tirar foto com um governador em um evento. Depois, mandou imprimir 5 mil panfletos com a legenda: “Juntos pelo DF”. Mal sabe o povo que o governador mal sabia quem ele era.
Pensamento do dia
Na política, a pressa para aparecer pode ser o atalho para desaparecer.