Um possível novo caminho para Belmonte

Pré-candidata ao Palácio do Buriti, a deputada distrital Paula Belmonte avalia o convite do Partido Novo para abrigar sua candidatura ao Governo do Distrito Federal. A legenda é uma das que se mostram dispostas a disputar contra a vice-governadora Celina Leão (PP), nome apoiado pelo atual governador Ibaneis Rocha.

Apesar da sintonia em bandeiras como a defesa da livre iniciativa e valores conservadores, o acerto ainda não foi fechado. Paula, que tem origem no setor empresarial, analisa com cautela o cenário e mantém diálogo com outras siglas de médio porte.

Dois pontos ainda geram dúvidas sobre uma possível ida ao Novo: o tempo de televisão limitado da legenda e o histórico de críticas ao funcionalismo público, tema sensível no DF, onde boa parte do eleitorado é composta por servidores.

Paralelamente, a deputada observa a movimentação de outras siglas, como o PSDB e o Cidadania, que avaliam uma fusão. O Cidadania, atual partido de Paula, já autorizou sua saída, após divergências ideológicas. No entanto, ela ainda não oficializou a desfiliação por precaução, já que há suplentes de olho em sua vaga.

Para seguir em frente com uma nova filiação, Paula Belmonte exige garantias de que terá espaço para disputar o governo em 2026 — sem risco de ser barrada por uma eventual aliança com adversários em cima da hora.

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