O caso do futuro secretário de Educação do Distrito Federal, Rafael Parente, continua repercutindo no meio político.
O deputado distrital Reginaldo Veras (PDT) conversou com a reportagem e criticou “os críticos” à nomeação de Parente (Para saber mais do caso). Embora não conheça pessoalmente o futuro secretário, Veras confia na nomeação de Ibaneis Rocha.
“A capacidade técnica em relação as pastas que elas vão assumir é o que me interessa. Não analiso ocupação de cargo público por gênero, sexo ou por opção sexual”, avalia Veras, afirmando que a ala conservadora das críticas deve mostrar suas as justificativas a para a anão nomeação de Rafael Parente.
No entendimento do parlamentar, a escola pública é regida por um currículo definido por diversos órgãos. “Pode ser o secretário que for que ele não vai poder impor suas vontades”, pondera o distrital.
Na matemática do professor Reginaldo Veras, caso a homossexualidade foi motivo para tirar alguém do cargo, a vacância seria grande. “Uns 30 a 40% do governo (Ibaneis) terão que ser afastado”, calcula.
Na tarde de hoje Parente esteve reunido com Ibaneis e a deputada federal eleita Paula Belmonte (PPS) (foto abaixo). Atribui-se a ela e seu marido, o suplente do senador Izalci Lucas (PSDB), Luis Felipe Belmonte, a indicação de Parente ao governo de Ibaneis.