PEC Emergencial: “o adiamento é visto como uma grande vitória da pressão popular e parlamentar”

Na última sexta-feira (11), o relator da PEC Emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC), anunciou o adiamento da apresentação do relatório sobre a medida para o ano que vem, alegando a complexidade do tema e a atual conjuntura do país, sem entrar em detalhes.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) tem o objetivo de regulamentar o teto de gastos com gatilhos e tratar de temas do pacto federativo.

O assunto repercutiu entre os parlamentares do Distrito Federal. O deputado federal Professor Israel Batista (PV-DF) publicou uma nota à imprensa.

Segundo a nota, “o adiamento da apresentação do relatório para 2021 é visto como uma grande vitória da pressão popular e parlamentar”.

Israel é presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil).

Confira a nota:

O adiamento da apresentação do relatório da PEC Emergencial (186/2019) para 2021 é visto pela Frente Servir Brasil como uma grande vitória da pressão popular e parlamentar.

O texto, que aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no Senado, cria mecanismos de ajuste fiscal para União, estados e municípios. A CCJ avalia os aspectos constitucional, legal e jurídico das proposições.

A PEC abre caminho para o corte em jornadas e salários dos servidores, suspensão de novas contratações, com impacto negativo na prestação de serviços públicos e no consumo das famílias brasileiras, justamente em um momento de crise econômica e na qual fica comprovada a importância da atuação do Estado na mitigação dos efeitos da pandemia.

A decisão foi anunciada pelo relator da proposta, o senador Marcio Bittar (MDB/AC), nesta sexta (11).

Dep. Professor Israel Batista (PV/DF)

Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil).

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